Um Dia no Céu

Sonhei que fui ao Céu e que um anjo me mostrava as diversas áreas lá existentes.
Entramos numa sala de trabalho cheia de anjos. O anjo-guia parou no primeiro departamento e disse:
- Esta é a ‘Recepção'. Aqui, são recebidas as orações com petições a Deus.
Olhei e vi muitos anjos a organizar os pedidos e bilhetes escritos por pessoas de todo o mundo.Seguimos até chegarmos à segunda secção.
-Esta é a área de ‘Embalagem e Entrega’. Aqui, as graças e bênçãos solicitadas são processadas e entreguesàs pessoas que as pediram, disse o Anjo.
Notei que, também ali, estavam todos muito ocupados, trabalhando intensamente, tal era a quantidade de bênçãos solicitadas e que deveriam ser enviadas.
Finalmente, paramos à frente de uma pequena área e, para minha surpresa, havia só um anjo sentado ali, desocupado, sem fazer nada.
-Esta é a ‘Secção de Reconhecimento’ - disse-me calmamente o meu amigo, ficando embaraçado. -Mas como é isto? Não há nenhum trabalho por aqui? - perguntei.
É tão triste! - o anjo suspirou.- As pessoas recebem as bênçãos que pediram, porém, poucos enviam confirmação de reconhecimento.- E como se confirma que recebemos as bênçãos de Deus? - perguntei.
- Simples, basta dizer “Grato Senhor” - respondeu o anjo- E quais são as bênçãos que devem ser reconhecidas? - perguntei
- Se tens comida no prato, roupa no corpo, um tecto sobre a tua cabeça e um lugar para dormires... És mais rico do que 75% dos habitantes deste mundo.
- Se tens dinheiro no banco e na tua carteira, e algumas moedas a mais lá em casa, tu estás entre os 8% mais bem sucedidos do mundo!
- Se tens o teu próprio computador, és parte do 1% do mundo que temessa oportunidade.
- Se acordaste hoje de manhã com mais saúde que doenças... és mais abençoado que os muitos que nem sequer sobreviverão a este dia.
- Se nunca experimentaste o terror de uma batalha, a solidão da prisão, a agonia da tortura, nem as dores de sofrimento da fome,... estás à frente de 700 milhões de pessoas no mundo.
- Se podes ir a uma Igreja, Mesquita ou Sinagoga, sem o temor de te baterem, seres preso, torturado,... és abençoado e invejado por mais de três bilhões de pessoas, que não podem reunir-se com outros da sua fé.
- Se os teus pais estão vivos e casados, és uma raridade.
- Se podes manter a cabeça erguida e sorrir, não és a norma, és um raro exemplo entre tantos que estão em dúvida e em desespero.
Ao ler esta mensagem, recebeste uma bênção dobrada, alguém pensou em ti, como um ser muito especial, e és mais abençoado que dois bilhões de pessoas no mundo que não sabem ler.
O que podes fazer?
Agradece as tuas bênçãos e, se o teu coração assim quiser, passa esta mensagem a outros, para lembrar-lhes como são abençoados.
Ah! Por alguns instantes somente pára o que estás a fazer e envia ao Departamento de Reconhecimento Divino a seguinte mensagem:“Agradeço Senhor!Agradeço por tudo o que tenho, e por me dares a capacidade de compartilhar esta mensagem.”
Recolha de Teresa Teixeira

Organismos Internacionais promovem Terrorismo com rosto Humano

O «direito ao aborto», à eutanásia ou à esterilização de mulheres em países pobres, apresentados pela ONU e por outros organismos internacionais, foram qualificados pelo filósofo e sacerdote da Diocese de Bruxelas, Michel Schooyans, como

«TERRORISMO SUAVE COM ROSTO HUMANO, PORQUE FORÇAM A VONTADE, IMPÕEM DECISÕES ÀS NAÇÕES, QUE NÃO CHEGAM A SER DISCUTIDAS».

As declarações aconteceram na quarta-feira passada durante uma intervenção na Universidade Católica de Valência.O teólogo afirmou que

«ESTAS INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS TÊM CADA VEZ MAIS PODER PARA DEFINIR O QUE É JUSTO E INJUSTO E IMPOR NOVAS DEFINIÇÕES AOS ESTADOS PARTICULARES, INCLUSIVE COM CHANTAGEM»;

e criticou uma «nova concepção dos direitos humanos», segundo a qual

«JÁ NÃO SE TRATA DE RECONHECER A IGUAL DIGNIDADE DE TODOS OS SERES HUMANOS MAS DE DETERMINAR QUAL É A CATEGORIA DE SERES HUMANOS QUE PODEM SER ADMITIDAS À VIDA E QUAIS AS CATEGORIAS DE SERES HUMANOS QUE PODEM SER ELIMINADAS».

Segundo o sacerdote belga, esta nova concepção está baseada no positivismo de Hans Kelsen, que defende o Direito como um fenômeno autônomo de considerações morais ou ideológicas.Schooyans assinalou que em seu país, Bélgica, «a eutanásia está legalizada» e lá existe um

«DEBATE QUE AINDA NÃO CHEGOU À ESPANHA, NO QUAL SE CRIA UMA MENTALIDADE NAS PESSOAS ADULTAS E IDOSAS DE SER UM PESO INÚTIL QUE SUPÕE UM CUSTO PARA A SOCIEDADE E PARA SUAS FAMÍLIAS».

Neste sentido, acrescentou que, na atualidade, os pacientes estão «cada vez mais ameaçados», já que os governos reduzem orçamentos de saúde e «a oferta de cuidados médicos» para criar essa «mentalidade» de que os «velhos precisam desaparecer».Em outra palestra, Schooyans defendeu a família e assinalou:

«QUANDO VEJO OS ATAQUES DIRIGIDOS À FAMÍLIA ATRAVÉS DOS DENOMINADOS NOVOS MODELOS DE FAMÍLIA OU OS NOVOS DIREITOS, É QUANDO VEJO QUE SE PODE TER MEDO DO FUTURO», JÁ QUE «SE DESTRÓI O LUGAR ONDE NASCE A SOLIDARIEDADE HUMANA»,

e se referiu a Santo Tomás de Aquino para assinalar que

«O USO CORRETO DA RAZÃO É O FUNDAMENTO DA SOLIDARIEDADE HUMANA, JÁ QUE SOMOS CAPAZES DE DIÁLOGO, CONCILIAÇÃO, CONFRATERNIZAÇÃO, E SE REALIZAM TENTATIVAS DE CONSTRUIR O BEM COMUM».

Fonte: http://www.zenit.org/article-18129?l=portuguese

Recolha de António Ferreira

A Música está chamada a dar Esperança, diz o Papa

Concerto em homenagem aos 3 anos de pontificado
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 24 de Abril de 2008 (ZENIT.org).- A música está chamada a dar esperança ao espírito humano, ferido pelas experiências terrenas, explicou Bento XVI na tarde desta quinta-feira, ao final de um concerto oferecido em sua homenagem.
O concerto foi o presente dado ao Papa pelo presidente da República Italiana, Giorgio Napolitano, para celebrar seus três anos de pontificado.

Em 24 de Abril de 2005, Bento XVI iniciava seu ministério petrino com uma Missa na qual participaram 350 mil pessoas que enchiam a praça de São Pedro e a Via da Conciliação.

O Papa assistiu ao concerto, no corredor central da Sala Paulo VI do Vaticano, acompanhado pelo presidente Napolitano e por seu irmão mais velho, monsenhor Georg Ratzinger.

A orquestra e o coro sinfónico «Giuseppe Verdi» de Milão, dirigidos respectivamente por Oleg Caetani e Erina Gambarini, interpretaram composições musicais de Luciano Berio, Luigi Boccherini, Brahms e Beethoven (a Sétima Sinfonia).

Em seu discurso, o Papa fez referência «ao valor espiritual da arte musical, chamada de maneira particular a infundir esperança no espírito humano ferido pela experiência terrena». Segundo o bispo de Roma, dá-se uma correlação «entre música e esperança, entre canto e vida eterna» e por este motivo a «tradição cristã representa os espíritos bem-aventurados em coro».

O Papa considera que as novas gerações podem encontrar nova inspiração ao aproximarem-se «do valor universal do património artístico», fazendo desta maneira mais fácil a concretização de uma sociedade «aberta aos valores do espírito».

Antes do concerto, o Papa e o presidente italiano mantiveram um encontro no escritório da Sala Paulo VI.

Fonte: zenit.org



Recolha de António Ferreira

O Matrimónio, Vocação Cristã

Em «CRISTO QUE PASSA», Homilias, Natal de 1970.
Excerto
Para o cristão o matrimónio não é uma simples instituição social e menos ainda um remédio para as fraquezas humanas: é uma autêntica vocação sobrenatural. Sacramento grande em Cristo e na Igreja, como diz S. Paulo, é, ao mesmo tempo e inseparavelmente, contrato que um homem e uma mulher fazem para sempre, pois, quer queiramos quer não, o matrimónio instituído por Jesus Cristo é indissolúvel, sinal sagrado que santifica, acção de Jesus, que invade a alma dos que se casam e os convida a segui-Lo, transformando toda a vida matrimonial num caminhar divino pela Terra.

Os casados estão chamados a santificar o seu matrimónio e a santificar-se nessa união: cometeriam, por isso, um grave erro. se edificassem a sua vida espiritual à margem do lar. A vida familiar, as relações conjugais, o cuidado e a educação dos filhos, o esforço por sustentar, manter e melhorar economicamente a família, as relações com as outras pessoas que constituem a comunidade social, tudo isso são situações humanas e correntes que os esposos cristãos devem sobrenaturalizar.

A fé e a esperança hão-de manifestar-se na serenidade com que se focam os grandes ou pequenos problemas que surgem em todos os lares, no empenho com que se persevera no cumprimento do dever. A caridade há-de encher tudo e levará: a partilhar as alegrias e os possíveis dissabores; a saber sorrir, esquecendo-se das preocupações pessoais para atender os outros; a escutar o outro cônjuge ou os filhos, mostrando-lhes que são amados e compreendidos deveras; a passar por alto pequenos atritos sem importância, que o egoísmo poderia transformar em montanhas; a fazer com grande amor os pequenos serviços de que se compõe a convivência diária.

Santificar o lar no dia a dia, criar, com carinho, um autêntico ambiente de família: é disso precisamente que se trata. Para santificar cada um dos dias, é necessário exercitar muitas virtudes cristãs; em primeiro lugar, as teologais e, depois, todas as outras: a prudência, a lealdade, a sinceridade, a humildade, o trabalho, a alegria...

Para ler a Homilia completa clicar aqui:

http://pt.escrivaworks.org/book/cristo_que_passa-ponto-23.htm



Recolha de António Ferreira

Papa Bento XVI nos Estados Unidos: "Dai Solução aos Problemas Reais com o Evangelho".

Resumo das intervenções de Bento XVI na viagem aos Estados Unidos. Face ao distanciamento da prática da fé, o Papa aconselhou os Bispos a darem soluções aos problemas reais das pessoas com o Evangelho e a cuidarem da Eucaristia.

DISCURSO NA CASA BRANCA


"Venho como amigo e anunciador do Evangelho, como alguém que tem grande respeito por esta vasta sociedade pluralista".

"Confio em que os americanos encontrem nas suas crenças religiosas uma fonte preciosa de discernimento e uma inspiração para procurar um diálogo razoável, responsável e respeitoso no esforço por edificar uma sociedade mais humana e mais livre."

"A liberdade é não só um dom, é também um apelo à responsabilidade pessoal. A defesa da liberdade é um apelo a cultivar a virtude, a autodisciplina, o sacrifício pelo bem comum e um sentido de responsabilidade perante os menos favorecidos. Além disso, exige a valia do empenho na vida civil, levando as próprias crenças religiosas e os valores mais profundos a um debate público razoável".

ENCONTRO COM OS BISPOS EM WASHINGTON

Cristo, o centro "As pessoas necessitam que se lhes recorde qual é o fim último da sua vida. Sem Deus, as nossas vidas encontram-se realmente vazias. A meta de toda a nossa actividade pastoral e catequética, o objecto da nossa pregação, o âmago do nosso ministério sacramental há-de ser ajudar as pessoas a estabelecerem e a alimentarem essa relação vital com "Jesus Cristo nossa esperança".

A vida matrimonial. "Um tema de profunda preocupação é a situação da família na sociedade. O divórcio e a infidelidade estão a aumentar e muitos jovens, homens e mulheres, decidem atrasar o casamento ou mesmo evitá-lo completamente".

"É vosso dever proclamar com fortaleza os argumentos de fé e de razão que faz da instituição do matrimónio, um compromisso para a vida entre um homem e uma mulher, aberto à transmissão da vida. Esta mensagem deveria ressoar junto das pessoas de hoje, já que é essencialmente um "sim" incondicional e sem reservas à vida, um "sim" ao amor e um "sim" às aspirações do coração da nossa comum humanidade, ao mesmo tempo que nos esforçamos por realizar o nosso profundo desejo de intimidade com os outros e com o Senhor ".

Acompanhar os sacerdotes. "Um dos sinais contrários ao Evangelho da vida é o abuso sexual de menores. Recebestes de Deus uma responsabilidade como pastores de vendar as feridas causadas por cada violação da confiança, favorecer a cura, promover a reconciliação e aproximar-vos com afectuosa preocupação de quantos foram tão seriamente afectados".

"Neste momento uma parte vital da vossa tarefa é reforçar as relações com os vossos sacerdotes, especialmente naqueles casos em que surgiu tensão entre sacerdotes e bispos como consequência da crise. É importante que continueis a demonstrar-lhes a vossa preocupação, o vosso apoio e o vosso guia através do exemplo".

Oração. "Temos que redescobrir a alegria de viver uma existência centrada em Cristo, cultivando as virtudes e submergindo na oração. O tempo passado na oração nunca é desperdiçado, por muito importantes que sejam os deveres que nos solicitam de todos os lados".

Secularismo. "Necessitamos de um maior sentido da relação intrínseca entre o Evangelho e a lei natural, por um lado e, por outro, a consecução do autêntico bem humano, que deve verter-se na lei civil e nas decisões morais pessoais.

"O Evangelho deve ser pregado e ensinado como modo de vida integral, que oferece uma resposta atractiva e veraz, intelectual e prática, aos problemas humanos reais. Creio que a Igreja na América tem diante de si neste preciso momento da sua história o repto de encontrar uma visão católica da realidade e apresentá-la a de uma forma atractiva e agradável" a uma sociedade, que oferece todo o tipo de receitas para a auto-realização humana.

O abandono da prática religiosa. "A salvação – a libertação da realidade do mal e o dom de uma vida nova e livre em Cristo – está no próprio âmago do Evangelho. Temos que redescobrir, como já disse, modos novos e atractivos para proclamar esta mensagem. Na liturgia da Igreja e sobretudo no sacramento da Eucaristia, é onde se manifestam estas realidades de maneira mais poderosa e se vivem na existência dos crentes; quiçá tenhamos ainda muito que fazer para realizar a visão do Concílio sobre a liturgia como exercício do sacerdócio comum e como impulso para um apostolado frutuoso no mundo".

Escassez de vocações. "A própria oração, nascida nas famílias católicas, fomentada por programas de formação cristã, reforçada pela graça dos sacramentos, é o meio principal pelo qual chegamos a conhecer a vontade de Deus para a nossa vida".

Fonte: http://www.opusdei.pt/art.php?p=27454

Recolha de António Ferreira

Faleceu o Cónego Eduardo Melo Peixoto

O Cónego Eduardo Melo Peixoto, uma figura marcante da Arquidiocese de Braga, faleceu aos 80 anos de idade, em Fátima.
O Cónego Melo foi encontrado hoje morto no seu quarto da Casa Nossa Senhora do Carmo e o corpo já foi enviado para o Instituto de Medicina Legal de Tomar, disse fonte do Santuário de Fátima.
O sacerdote estava em Fátima para participar num encontro de cursilhos da Cristandade que está a decorrer no Santuário e terá morrido de causas naturais durante a noite, tendo sido encontrado deitado na cama hoje de manhã.
Eduardo de Melo Peixoto nasceu a 30 de Outubro de 1927 em São Lázaro, Braga, e foi ordenado sacerdote em 1951, tendo depois assumido o papel de vigário-geral da arquidiocese durante vários anos, tendo renunciado ao cargo em 2002.
Foi feito Comendador por Mário Soares, tendo servido sob quatro Bispos e seis Papas.
Esteve ligado a vários sectores da vida bracarense, nomeadamente, ao futebol e a imprensa.
Nacional
Agência Ecclesia 19/04/2008 - 12:20

Recolha de Luís Camelo

A Ausência do Pai na Educação dos Filhos

Tiveram um filho. O pai estava orgulhoso e trabalhava muito. Não podia perder tempo porque era necessário sustentar a família. Era preciso ganhar dinheiro e essa era a sua principal missão. Não tinha a menor dúvida disso. Se ele a conseguisse cumprir, tudo correria bem e a família seria feliz.

E o pequeno foi crescendo. «Pai, algum dia quero ser como tu. Podes ajudar-me nos trabalhos de casa?». «Gostaria muito, meu filho, mas hoje não é possível. Tenho muito que trabalhar. Quando tiveres a minha idade já verás. A vida não é nada fácil. Mas não te preocupes, porque daqui a algum tempo teremos um pouco mais de dinheiro e eu, um pouco mais de tempo. Agora pede à tua mãe. Ela tem mais jeito do que eu para essas coisas».

No dia em que o rapaz fez treze anos agradeceu ao pai: «Obrigado pela bola de futebol. Podemos jogar os dois?». «Infelizmente, hoje não pode ser. Tenho muito que trabalhar. Mas o que não vão faltar são oportunidades». «Que pena, pai. Mas não importa. Um dia quero ser como tu. Quero aprender a trabalhar muito».

Anos mais tarde, o filho regressou da universidade. Já era um homem responsável. «Filho, estou orgulhoso de ti. Vamos dar um passeio e falar com calma». «Hoje não posso, pai. Tenho compromissos inadiáveis». «Não importa. Ocasiões não nos vão faltar. Daqui a pouco entro na reforma e vai-nos sobrar tempo para conversarmos com serenidade».

Um tempo depois, o pai reformou-se e o filho, já casado, vivia numa casa das redondezas. Resolveu telefonar-lhe: «Filho, gostaria imenso de estar contigo». «Seria óptimo, pai, mas neste momento estou com a corda no pescoço. Tenho trabalho até à ponta dos cabelos que, por sinal, já estão a ficar brancos. Quando isto passar, tenho a certeza de que não nos vão faltar oportunidades para pormos a conversa em dia». Ao desligar o aparelho, o pai deu-se conta de que o filho tinha cumprido o seu desejo. Era igual ao seu pai.

Nos dias de hoje, um dos maiores problemas na educação dos filhos é a ausência do pai. A educação, para ser equilibrada, necessita dos dois progenitores. A presença paterna na família é diferente e complementar à materna. A falta de um modelo na educação, masculino ou feminino, implica quase sempre um desequilíbrio naquele que é educado.

À juventude actual, parecem faltar valores que naturalmente compete ao pai transmitir. Como diz I. Iturbe, se a educação dos filhos fosse comparada a um filme, poderíamos dizer que o pai converte-se no principal protagonista ao chegar o delicado momento da adolescência. Os filhos tendem a prestar-lhe mais atenção, especialmente se são rapazes. Sentem nesse momento uma certa confusão e desorientação. Necessitam de um apoio firme e seguro. É isso que procuram no seu pai: um modelo com o qual possam identificar-se. Se o pai está ausente, outros modelos virão ocupar esse vazio, com grande probabilidade de não serem modelos propriamente exemplares.

Rodrigo Lynce De Faria
Fonte: Celebração Litúrgica, n. 3, 2007/2008

Recolha de António Ferreira

Oração do Papa Bento XIV no Ground Zero

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 17 de abril de 2008 (ZENIT.org).

Um dos momentos mais intensos da visita de Bento XVI aos Estados Unidos será vivido no último dia, no domingo 20 de abril, com sua visita ao Ground Zero, no local onde se localizavam as Torres Gêmeas. Publicamos a oração que o Papa elevará em recordação às vítimas dos atentados de 11 de setembro:
Oh, Deus de amor, compaixão e cura,olhai para nós, pessoas de muitos credos e de diferentes tradições, que se reúnem hoje neste lugar, cenário de incrível violência e dor.
Te pedimos em tua bondade que conceda luz eterna e paza todos os que morreram aqui,começando pelos que o fizeram heroicamente: nossos bombeiros, policiais, trabalhadores dos serviços de emergência, junto com todos os homens e mulheres inocentes que foram vítimas desta tragédia, simplesmente porque seu trabalho ou serviços conduziu aqui a 11 de setembro de 2001.
Te pedimos, em tua compaixão, que outorgue a cura àqueles que, devido a sua presença aqui, naquele dia, sofrem feridas e enfermidade. Cura, também, a dor das famílias que ainda estão na dor e todos aqueles que perderam entes queridos nesta tragédia. Concede-lhes força para continuar suas vidascom valor e esperança.
Recordamos também aqueles que sofreram morte, feridas e perdas no mesmo dia no Pentágono e em Shanksville, Pennsylvania, enquanto nossa oração abraça sua dor e sofrimento. Deus de paz, concede tua paz a nosso mundo violento: paz aos corações de todos os homens e mulheres e paz entre as nações da terra.
Orienta para teu caminho de amor aqueles cujos corações e mentes estão consumidos pelo ódio. Deus de compreensão, Constrangido pela magnitude desta tragédia, buscamos tua luz e guia para enfrentar tão terríveis eventos. Concede que aqueles cujas vidas se perderam possam viver de maneira que as vidas perdidas aqui não se tenham perdido em vão. Conforta-nos e consola-nos, fortalece-nos na esperança, e dai-nos a sabedoria e valor para trabalhar sem descanso por um mundo onde a verdadeira paz e amor reinem entre as nações e nos corações de todos.

Recolha de António Ferreira

Agricultura Tradicional em Colecção de Miniaturas

A propósito do ciclo de palestras organizado pelo Fórum Matosinhense, sobre as Famílias de Agricultores do Concelho, regista-se com agrado a intenção de não deixar esquecer uma parte tão importante e uma das mais características e tradicionais actividades que ocuparam também grande parte das gentes de Leça da Palmeira, até há não muito tempo. A par da actividade piscatória, desenvolvida nas zonas ribeirinhas, a agricultura desenvolvia-se nos lugares de Amorosa, Camposinhos, Gonçalves e Ródão. E foi em Gonçalves que fomos encontrar, numa das grandes casas de lavoura de outrora, o Sr. Macedo da Silva, que, não podendo hoje dedicar-se de forma efectiva à agricultura, por razões de saúde, preservou e preserva a originalidade da casa, datada de 1913, onde passou a residir após o casamento com a D. Alzira Reina, há mais de 50 anos.
Para ocupar o tempo, o Sr. Macedo tem vindo a construir, em miniaturas, cenas diversas da vida rural, que foi desde sempre a sua vida, e tem já uma colecção considerável, que conserva na ‘casa da eira’, em cujas paredes se pode apreciar diversos ancinhos, malhos, pás e outros utensílios, pendurados em suportes, tal e qual como quando aquela casa fervilhava de actividade. Hoje, ao lado de um pipo que se abre como uma arca e de uma imponente masseira, tem destaque maior a longa mesa onde a colecção de miniaturas está exposta: várias ‘juntas’ de bois com a ‘canga’ ou ‘jugo’, a puxar o carro típico, com a grade, com o arado; a ordenha manual das vacas; uma desfolhada; as várias fases da matança do porco; a masseira na sua função de mesa para amassar o pão e de lugar para o guardar; o pão a ir ao forno; as vindimas, o pisar das uvas, o ir à pipa tirar vinho; uma ‘nora’; o cão e a respectiva ‘casota’; a ceifa e o malhar do feijão na eira.
Tudo feito com o máximo cuidado de pormenor, desde a escada das vindimas, aos cestos para carregar as uvas, à pá de levar o pão ao forno, aos diversos homens e mulheres, adequadamente vestidos (de referir o detalhe das calças arregaçadas do homem que pisa as uvas…), e às réplicas dos utensílios que há nas paredes. Nesta altura, o Sr. Macedo tem já em fase de “construção” um espigueiro, que será a réplica do que existe na casa, e que vai enriquecer ainda mais aquela bela colecção, que pode ser definida como uma “memória” da actividade agrícola tradicional.
O Sr. Macedo não considera essa possibilidade, mas o seu trabalho merecia ser visto, sobretudo pelas gerações mais novas, que, cada vez mais vão vendo estas coisas apenas nas páginas dos livros da escola.

A Voz de Leça agradece ao Sr. Macedo e à D. Alzira a disponibilidade para nos receber e a simpatia com que o fizeram.

Marina Sequeira

Homenagem dos Cartoonistas de Todo o Mundo a João Paulo II no dia da Sua Morte

Recolha de António Ferreira



Regina Caeli

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 1 de Abril de 2008 -Publicamos a intervenção que Bento XVI pronunciou no dia 24 de Março, ao rezar com vários milhares de peregrinos congregados no pátio da residência pontifícia de Castel Gandolfo a oração mariana do Regina Caeli

Amados irmãos e irmãs!

Na solene Vigília pascal voltou a ressoar, depois dos dias da Quaresma, o cântico do Aleluia, palavra hebraica universalmente conhecida, que significa "Louvai o Senhor". Nos dias do tempo pascal este convite ao louvor repercute-se de boca em boca, de coração em coração. Ressoa a partir de um acontecimento absolutamente novo: a morte e ressurreição de Cristo. O aleluia desabrochou nos corações dos primeiros discípulos e discípulas de Jesus naquela manhã de Páscoa, em Jerusalém... Parece quase que ainda se ouvem as suas vozes: a de Maria de Magdala, a primeira que viu o Senhor ressuscitado no jardim junto do Calvário; as vozes das mulheres, que O encontraram enquanto corriam, amedrontadas e felizes, para dar a notícia do túmulo vazio aos discípulos; as vozes dos dois discípulos, que se tinham encaminhado para Emaús com o rosto triste e à noite regressaram a Jerusalém cheios de alegria por terem ouvido a sua palavra e o terem reconhecido "ao partir o pão"; as vozes dos onze Apóstolos, que naquela mesma noite O viram aparecer no meio deles no cenáculo, mostrar as feridas dos pregos e da lança e dizer-lhes: "A paz seja convosco!". Esta experiência inscreveu de uma vez para sempre o aleluia no coração da Igreja! E também no nosso coração.

Daquela mesma experiência deriva também a oração que nós recitamos hoje e todos os dias do tempo pascal, o Regina Caeli no lugar do Angelus. O texto, que substitui nestas semanas o Angelus, é breve e tem a forma directa de um anúncio: é como uma nova "anunciação" a Maria, feita desta vez não por um anjo, mas por nós cristãos que convidamos a Mãe a alegrar-se porque o seu Filho, por ela levado no seio, ressuscitou como tinha prometido. De facto, "alegra-te" tinha sido, em Nazaré, a primeira palavra dirigida à Virgem pelo mensageiro celeste. E o sentido era este: "Rejubila, Maria, porque o Filho de Deus está para se fazer homem em ti". Agora, depois do drama da paixão, ressoa um novo convite à alegria: "Gaude et laetare, Virgo Maria, quia surrexit Dominus vere, alleluia - Rejubila e alegra-te, ó Virgem Maria, Aleluia, porque o Senhor verdadeiramente ressuscitou, aleluia!".

Queridos irmãos e irmãs, deixemos que o aleluia pascal se imprima profundamente também em nós, para que não seja apenas uma palavra em certas circunstâncias exteriores, mas seja expressão da nossa própria vida: a existência de pessoas que convidam todos a louvar o Senhor e o fazem com o seu comportamento como "ressuscitados". "Intercede junto do Senhor por nós", dizemos a Maria, para que Aquele que, na ressurreição do seu Filho, deu de novo a alegria ao mundo inteiro, nos conceda gozar de uma alegria semelhante para sempre, nesta nossa vida e na vida sem fim.

Fonte: zenit.org

Recolha de António Ferreira

Nasce Wikipédia dos santos: www.santopedia.com, à procura de colaboradores

BARCELONA, domingo, 23 de Março de 2008 (ZENIT.org).- Uma Wikipédia para os santos, para «conhecê-los»: esta é a ideia com a que se lança o projecto «Santopedia», lançado por um grupo de jovens católicos de Barcelona para «fomentar o conhecimento dos santos» e «a pesquisa científica e estatística de suas vidas, especialmente dos mártires».

Nestes dias da Semana Santa, lançaram uma primeira versão do site, com o objectivo de fomentar a colaboração de pessoas com bons conhecimentos sobre o santoral. Nacho Cofré, director do projecto, disse à Zenit que «o site está em contínuo crescimento, de conteúdos e de funcionalidades» e o desejo é «que seja um projecto muito grande», mas reconhece que por enquanto «somos poucas pessoas realizando-o».

«Queremos que a devoção aos santos promovida pelo nosso site não seja desde o sentimento, mas desde o conhecimento. É por isso que tampouco queremos acrescentar muitas imagens nem frases sentimentais ou grandes expressões piedosas. Queremos ser um lugar onde se possa encontrar a vida dos santos escrita objectiva e sobriamente», comenta.

Pois bem, seus promotores querem que ele sirva também de «enciclopédia, porque achamos que pode ser uma ferramenta para que pesquisadores, historiadores ou mentes inquietas possam extrair dados estatísticos e fiáveis que lhes ajudem a encontrar o que procuram», acrescenta Cofré.

«Tentamos que a informação seja contrastada ao menos em uma fonte como o Martirológio Romano antes de subi-la. Precisaremos da ajuda de pessoas conhecedoras para que nos apoiem contrastando as informações, mas esperamos que com o tempo o número de colaboradores cresça», anima.

A vantagem da tecnologia utilizada é a de oferecer listas alfabéticas e práticos filtros como o país de origem, a ordem religiosa à qual pertenceram os santos ou seu estado de vida: papas, bispos, sacerdotes, freiras, leigos, mártires, etc.

O site permite inscrever-se a um serviço pelo e-mail ou às notícias RSS para receber os santos de cada dia. Os sites podem acrescentar à sua página uma janela com os santos do dia.

Cofré considera que «a cultura em que vivemos às vezes nos faz esquecer um dos grandes tesouros que a nossa Igreja tem: os santos. Conhecer suas vidas e pedir sua intercessão faz parte da rica e piedosa tradição da cultura cristã».

Seus promotores sabem que existem sites sobre os santos muito mais ricos e com informação de qualidade; agora nasce a dimensão colaborativa.


Por enquanto, já foram introduzidos cerca de 4.000 santos e beatos, e pensamos que em um ano chegaremos a 7.000», conclui seu director.

Mais informação em www.santopedia.com

Fonte: zenit.org, 23.03.08


Recolha de António Ferreira

Cristo Ressuscitado Cura as Chagas da Humanidade, diz O Papa na sua Mensagem Pascal

CIDADE DO VATICANO, domingo, 23 de Março de 2008(ZENIT.org).-
Bento XVI assegurou, neste Domingo de Páscoa, que Cristo ressuscitado vem curar as chagas «abertas e dolorosas» da humanidade, e alentou soluções de paz para Darfur, Terra Santa, Iraque, Líbano e Tibete.
«Quantas vezes as relações entre pessoa e pessoa, entre grupo e grupo, entre povo e povo, em vez de amor, são marcadas pelo egoísmo, pela injustiça, pelo ódio, pela violência», diz na sua mensagem de felicitações pascais.
Milhares de peregrinos escutavam estas palavras do Papa reunidos na praça de São Pedro no Vaticano, enfrentando a chuva torrencial que não parou desde que começou a missa do Domingo da Ressurreição.
«São as chagas de humanidade, abertas e dolorosas em todo canto do planeta, mesmo se, frequentemente, ignoradas e, às vezes, ocultadas de propósito», afirmou o Papa que pronunciou sua felicitação em 63 idiomas
«Chagas que dilaceram almas e corpos de numerosos dos nossos irmãos e irmãs. Elas esperam ser sanadas e curadas pelas chagas gloriosas do Senhor ressuscitado e pela solidariedade dos que, sobre o seu rasto e em seu nome, põem gestos de amor».
Estes cristãos, disse, «empenhando-se com factos em prol da justiça e difundem em volta de si sinais luminosos de esperança nos lugares ensanguentados pelos conflitos e sempre onde a dignidade da pessoa humana continua a ser desprezada e espezinhada».
Ao pronunciar estas palavras o Papa pensava em particular «em algumas regiões africanas, tais como o Darfur e a Somália; no atormentado Oriente Médio, especialmente na Terra Santa, no Iraque, no Líbano, e enfim no Tibete, regiões para as quais faço votos por que se encontrem soluções que salvaguardem o bem e a paz».
«A morte e ressurreição do Verbo de Deus encarnado é um acontecimento de amor insuperável, é a vitória do Amor que nos libertou da escravidão do pecado e da morte – disse –. Mudou o curso da história, infundindo um indelével e renovado sentido e valor à vida do homem».
No total, 102 canais de televisão de todo o mundo transmitiram ao vivo a cerimónia em 67 países diferentes dos cinco continentes, segundo informou a Sala de Imprensa do Vaticano.
Fonte: zenit.org


Recolha de António Ferreira

O Regina Caeli substitui o Angelus durante todo o Tempo Pascal

Regina Caeli (Rainha do Céu)


«Conta-se que, na festa da Páscoa, São Tomas de Aquino aconselhava todos os anos os seus ouvintes a não deixarem de felicitar a Nossa Senhora pela Ressurreição do seu Filho. É o que nós fazemos a partir de agora, começando hoje a rezar o Regina Caeli, que ocupará o lugar do Angelus durante o Tempo Pascal: Rainha do Céu alegrai-vos, aleluia! Porque Aquele que merecestes trazer em vosso ventre, ressuscitou, como disse, aleluia!... E lhe pedimos que nos alcance a graça de ressuscitar para sempre de todo o pecado, a fim de permanecermos em íntima união com Jesus Cristo».

cfr. F. F. Carvajal, "Falar com Deus", II, nº 47, pág. 240


V. Rainha do céu, alegrai-vos, aleluia.
R. Porque Aquele que merecestes trazer em vosso ventre, aleluia,

V. Ressuscitou, como disse, aleluia.
R. Rogai por nós a Deus, aleluia.

V. Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria, aleluia,
R. Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia.

Oremos:

Ó Deus, que Vos dignastes alegrar o mundo com a Ressurreição do vosso Filho, Nosso Senhor
Jesus Cristo, concedei-nos, Vos suplicamos, a graça de alcançarmos pela protecção da Virgem
Maria, Sua Mãe, a glória da vida eterna. Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor. Ámen.


Recolha de António Ferreira