MEDITANDO O NATAL COM SÃO JOSEMARIA

ALGUNS TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA, SELECCIONADOS ENTRE MUITOS
Chega o Natal

O Natal mostra-nos onde se esconde a grandeza da Deus: num estábulo, numa gruta. "Deus humilha-Se para que possamos aproximar-nos d'Ele, para que possamos corresponder ao seu Amor com o nosso amor"
(S. Josemaria, Cristo que passa, 18).
É Natal
"Um ano que termina"
Quando recordares a tua vida passada, passada sem pena nem glória, considera quanto tempo perdeste, e como podes recuperá-lo: com penitência e com maior entrega.
(Sulco, 996).
"Humildade de Jesus: em Belém, em Nazaré, no Calvário..."

Humildade de Jesus: em Belém, em Nazaré, no Calvário... Porém, mais humilhação e mais aniquilamento na Hóstia Santíssima; mais que no estábulo, e que em Nazaré, e que na Cruz. Por isso, que obrigação tenho de amar a Missa! (A "nossa" Missa, Jesus...)
(Caminho, 533).
"Diante de Deus tu és uma criança"

Diante de Deus, que é Eterno, tu és uma criança mais pequena do que, diante de ti, um miúdo de dois anos. E, além de criança, és filho de Deus. – Não o esqueças.
(Caminho, 860).
"Servir o Senhor no mundo"

Repara bem: há muitos homens e mulheres no mundo, e nem a um só deles o Mestre deixa de chamar. Chama-os a uma vida cristã, a uma vida de santidade, a uma vida de eleição, a uma vida eterna.
(Forja, 13).
"Jesus ainda está à procura de pousada"

Jesus nasceu numa gruta em Belém, diz a Escritura, "porque não havia lugar para eles na estalagem". Não me afasto da verdade teológica, se te disser que Jesus ainda está à procura de pousada no teu coração.
(Forja, 274).
"Ele já nasceu"

Natal. Cantam: "venite, venite...". – Vamos, que Ele já nasceu. E, depois de contemplar como Maria e José cuidam do Menino, atrevo-me a sugerir-te: – Olha-o de novo, olha-o sem descanso.
(Forja, 549).
"Deus humilha-se"

E, em Belém, nasce o nosso Deus: Jesus Cristo! Não há lugar na pousada: num estábulo. – E Sua Mãe envolve-O em paninhos e reclina-O no presépio (Lc 11, 7) . Frio. – Pobreza. – Sou um escravozito de José. – Que bom é José! Trata-me como um pai a seu filho. – Até me perdoa, se estreito o Menino entre os meus braços e fico, horas e horas, a dizer-Lhe coisas doces e ardentes!... E beijo-O – beija-O tu – e embalo-O e canto para Ele e chamo-Lhe Rei, Amor, meu Deus, meu Único, meu Tudo!... Que lindo é o Menino... e que curta a dezena! (Santo Rosário, Mistérios Gozosos, 3º).
"Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer?"

A humildade é outro bom caminho para chegar à paz interior. – Foi Ele que o disse: "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração... e encontrareis paz para as vossas almas".
(Caminho, 607).
"Devemos santificar todas as realidades"

A tua tarefa de apóstolo é grande e formosa. Estás no ponto de confluência da graça com a liberdade das almas; e assistes ao momento soleníssimo da vida de alguns homens: o seu encontro com Cristo.
(Sulco, 219).
"Cristo diz-me a mim e diz-te a ti que precisa de nós"

Devoção de Natal. – Não sorrio quando te vejo fazer as montanhas de musgo do Presépio e dispor as ingénuas figuras de barro em volta da gruta. – Nunca me pareceste mais homem do que agora, que pareces uma criança.
(Caminho, 557).

Noite de Natal

Foi assim a primeira Noite de Natal: "Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na pousada" (Lc 2, 7). Em silêncio, veio Deus ao Mundo, criado por Ele. Em silêncio, nós deixámos que Ele nascesse numa gruta. Naquele presépio escuro e frio, o boi e a vaca não estão a mais. Não são um simpático adorno natalício para tornar a gruta mais quente e acolhedora. Aquela húmida cova é a casa deles. É o seu lar. Jesus, Maria e José é que estão lá a mais. Estão lá porque não havia lugar para eles na pousada. Não havia lugar para Deus no Mundo criado por Ele.

Quantas pessoas celebram o Natal sem um lugar para Deus na sua vida! Parece que o aniversariante atrapalha um pouco a festa. O Natal acaba por reduzir-se à festa da alegria, à festa da paz, à festa da família. Tudo isso é verdadeiro, mas não é a essência do Natal. A essência do Natal é a vinda de Deus ao mundo. É o aniversário de Jesus Cristo.

Por isso, cada Natal devia representar para nós um novo encontro pessoal com Deus. Deus que se fez uma criança para que nos aproximemos d'Ele com confiança. O Natal fala-nos de alegria. Da alegria de nos sabermos filhos de Deus. O Natal fala-nos de paz. Da paz que procede de deixar que Deus nasça no nosso coração. O Natal é também a festa da família. Da família dos filhos de Deus nesta Terra. Isso é a Igreja. No entanto, o Natal perde o seu sentido mais profundo se nos esquecemos do aniversariante.

"Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura". Tão simples acontecimento é a medida do nosso tempo. Contamos os anos a partir dessa Noite Santíssima, dessa Noite Feliz, dessa Noite de Paz. É o marco que divide a História. E porque é que Ele veio ao Mundo? Será que veio somente para facilitar a contagem do tempo? Será que veio somente para termos todos os anos uma Noite de Natal?

A resposta é do próprio Jesus: "Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu o Seu Filho Unigénito, para que todo aquele que crê n'Ele não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3, 16). Veio para que O recebêssemos. Veio para que acreditemos n'Ele. Veio para nos revelar que valemos muito. Veio para nos dar a vida eterna, o maior desejo que temos no coração.

"Ó Noite Santa! Tu uniste para sempre Deus e o homem. Tu nos renovas a esperança. Tu nos enches de assombro. Tu nos garantes o triunfo do amor sobre o ódio, da vida sobre a morte. No silêncio luminoso do Natal, Deus continua a falar-nos. E nós estamos prontos para ouvi-Lo" (João Paulo II).

Para todos um Santo Natal, precedido de uma boa preparação espiritual. Arranjemos a nossa pousada. Que Ele possa nascer nela na próxima Noite de Natal.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria


Recolha de António Ferreira

A RAZÃO DE SER NATAL

A noite caíra há já muito tempo…
A multidão sorria,
Festejava-se neste dia de Dezembro
Mais um Natal!
Natal de presentes
P’ra toda a criança.
Mas, como tantos outros,
Um Natal de mentira!

Estava frio,
A lua era redonda
Como que para iluminar
A festa que ia já terminar
Sem nada de novo.
Sem mesmo se falar
Que chegara o Redentor!

Alguém dissera:
“Jesus nasceu!”
Mas isso era apenas
Mais um motivo para brincar.
Ninguém ousou exclamar,
Ninguém ouviu dizer:
- Ele veio para AMAR!

A razão da alegria foi esquecida:
Deus enviou-O
Para salvar o mundo!
Jesus um dia nasceu
Para eu hoje te falar
Que Ele te pode salvar,
E não será em vão
Mais uma festa de NATAL!

Ana Sebastião

Recolha de Pe. Joaquim Mário

Noite da Natal, Sagrada Familia, Inocentes. Santa Mãe de Deus, Epifania, etc

A Noite de Natal

Terá lugar a inauguração do presépio doméstico que pode dar lugar a um momento de oração de toda a família: oração que compreenda a leitura do relato de Lucas sobre o nascimento de Jesus, (cfr. Lc 2, 1-20), em que haja cantos típicos do Natal e se eleve a súplica e o louvor, sobretudo das crianças, protagonistas deste encontro familiar;


A ceia de Natal. A família cristã que, seguindo a tradição, em cada dia abençoa a mesa e agradece ao Senhor o dom do alimento, efectuará este gesto com maior intensidade e atenção na ceia de Natal, em que se manifestam com toda a sua força a solidez e a alegria dos laços familiares.

A Missa da meia-noite (Missa do Galo), de grande significado litúrgico e de forte ascendente popular poder-se-á valorizar.

No termo da celebração poderá haver lugar para os fiéis beijarem a imagem do Menino Jesus

A Festa da Sagrada Família

Momentos de oração próprios da família cristã: A renovação da entrega do conjunto familiar ao patrocínio da Sagrada Família de Nazaré, a bênção dos filhos, prevista no Ritual e, onde for possível, a renovação dos compromissos assumidos pelos esposos, agora pais, no dia do seu casamento, e também a permuta das promessas esponsais com que os noivos formalizam o projecto de constituir uma nova família.

A Festa dos Santos Inocentes
(cfr. Mt 2, 16)
Deve ter-se presente nesse dia a fila incontável de crianças ainda por nascer e precocemente trucidadas, a coberto das leis que permitem o aborto, que é um crime abominável. Atenta aos problemas concretos, a piedade popular, em não poucos lugares, deu vida a manifestações cultuais e a formas de caridade como a assistência às mães grávidas, a adopção de crianças e a promoção da sua instrução.

O dia 31 de Dezembro

É bom reflectir sobre o «mistério do tempo» que corre veloz e inexorável. Isto suscita no nosso espírito um duplo momento: de arrependimento e de pesar pelas culpas cometidas e pelas ocasiões de graça perdidas ao longo do ano que chega ao fim; e de gratidão pêlos benefícios recebidos de Deus.

A Solenidade da Santa Mãe de Deus

No dia 1° de Janeiro celebra-se a Mãe de Deus que foi «quem nos trouxe o Autor da vida».

Entre os desejos a formular no 1° de Janeiro, emerge o da paz. O «augúrio da paz»; o «bem da paz» é sumamente invocado pelos homens de todos os tempos que, no entanto, atentam contra ele frequentemente, no modo mais violento e destruidor: a guerra.
Desde 1967, a Santa Sé decidiu celebrar no 1° de Janeiro o «Dia Mundial da Paz».

Fazer deste dia um momento intenso de oração pela paz, de educação para a paz e para os valores com ela indissoluvelmente relacionados, como a liberdade, a solidariedade e a fraternidade, a dignidade da pessoa humana, o respeito pela natureza, o direito ao trabalho, a sacralidade da vida, e a denúncia de situações injustas que perturbam as consciências e ameaçam a paz.

A Solenidade da Epifania do Senhor

A troca dos «presentes da Epifania» é um costume que mergulha as suas raízes no episódio evangélico dos dons oferecidos pelos Magos ao Menino Jesus (cfr. Mt 2, 11) e, mais radicalmente, no dom feito por Deus Pai à humanidade. É de desejar que a troca de prendas por ocasião da Epifania mantenha uma característica religiosa.
Entre nós as prendas oferecem-se no dia 25 de Dezembro, mas não deixa de ser válida a mesma consideração.

Pode-se cuidar:
- as iniciativas de solidariedade com os que vem de regiões longínquas, os imigrantes.
- a ajuda à evangelização dos povos...

Fonte: Directório sobre a Piedade popular e a Liturgia, 17.12.2001, nn, 96 e ss: Resumido e condensado: Ver Celebração Litúrgica.


Recolha de António Ferreira

CAMPANHA LAICISTA CONTRA OS CRUCIFIXOS

Um juiz de Valladolid (Espanha) sentenciou que o colégio público Macías Picavea tem de retirar crucifixos das salas de aulas. Para o juiz, a manutenção dos símbolos religiosos violaria "direitos fundamentais", consagrados na Constituição espanhola e relativos à igualdade e à liberdade de consciência.

Não falta quem veja naquela sentença uma vitória da "laicidade e da neutralidade do Estado", pouco importando que essa tese já não se debite na conta do anticlericalismo, mas na ideologia de um Estado que se propõe, como o faz o Partido Socialista em Espanha, um novo homem e uma nova sociedade, uma nova antropologia que renega a matriz cristã.

O vice-secretário-geral do PSOE, José Blanco, veio logo em defesa daquela sentença judicial, afirmando que "os colégios públicos não devem ter crucifixos porque têm de ser respeitadas as crenças de toda a gente". Como cristão, rejeitou a opinião do cardeal de Toledo, D. António Cañizares, para quem a proibição de crucifixos é uma forma de "Cristofobia".

Os socialistas pediram, no seu recente Congresso, a reforma da Lei Orgânica da Liberdade Religiosa, que inclua o desaparecimento paulatino dos símbolos religiosos dos edifícios públicos.

Na tradição cultural e espiritual dos países europeus, não se vê com clareza que um crucifixo ameace a educação ou o Estado laico. A não ser que, à Europa, interesse a progressiva perda de memória quanto a tradições e valores que lhe deram essência e modelaram a sua fisionomia. Nem isso parece que seja ofensa a outras crenças e culturas a que a Europa não se deve fechar, antes acolher, sem perda da sua identidade. Qualquer movimento intercultural não obriga alguém a renegar a sua cultura.

Tenho apreciado o esforço de renovação por que passa o jornal do Vaticano, L'Osservatore Romano. Num destes dias, o escritor espanhol Juan Manuel de Prada assinava um artigo, lamentando que, no Ocidente, se chegue a considerar ofensivo um crucifixo: "Só se pode interpretar como um sintoma alarmante de amnésia ou necrose cultural". A não ser que "a Europa esteja desorientada" e "irracionalmente prisioneira de um impulso de autodestruição", endeusando o Estado até lhe conferir "o poder absoluto sobre as almas". Seria a mais refinada tentação totalitária!

Ainda não se deram conta que o crucifixo é um belo símbolo de reconciliação e de paz?

Leiam em castelhano o poema de Santa Teresa de Jesus:

"En la cruz está la vida y el consuelo/
ella sola es el camino para el cielo./
En la cruz está el Señor de cielo y tierra/
y el gozar da mucha paz, aunque haya guerra./
Todos los males destierra de este suelo/
y ella sola es el camino para el cielo./
Es una oliva preciosa la santa cruz,que con su aceite nos unta y nos da luz./
Alma mía, toma la cruz con gran consuelo./
Que ella sola es el camino para el cielo".

* conegoruiosorio@diocese-porto.pt
Fonte: Vozportucalense.pt


Recolha de António Ferreira

DIREITOS HUMANOS SE FUNDAMENTAM EM DEUS, EXPLICA BENTO XVI

Ao recordar os 60 anos da Declaração Universal

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 10 de Dezembro de 2008 (ZENIT.org).- Os direitos humanos têm seu fundamento em Deus, declarou Bento XVI nesta quarta-feira, dia em que se celebram os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

O aniversário foi recordado na Sala Paulo VI com um congresso, convocado pelo Conselho Pontifício Justiça e a Paz, que culminou em um concerto interpretado pela «Brandenburgisches Staatsorchester» de Frankfurt do Oder, sob a direcção da espanhola Ihma Shara.

Após o concerto, o Papa tomou a palavra brevemente para explicar que «a dignidade de todo homem só está verdadeiramente garantida quando todos seus direitos fundamentais são reconhecidos, defendidos e promovidos».

«Desde sempre a Igreja sublinha que os direitos fundamentais, muito além de suas diferentes formulações e do diferente peso que podem ter no âmbito das culturas, são um dado universal, pois fazem parte da própria natureza do homem.»

«A lei natural, escrita por Deus na consciência humana, é um denominador comum a todos os homens e a todos os povos; é uma guia universal que todos podem conhecer e em virtude da qual todos podem compreender-se.»

«Portanto, os direitos do homem estão fundamentados em última instância em Deus criador, que deu a cada um a inteligência e a liberdade. Quando se prescinde desta sólida base ética, os direitos humanos se enfraquecem, pois ficam sem seu fundamento sólido», advertiu.

O Papa pediu que a celebração do sexagésimo aniversário da Declaração seja uma oportunidade para verificar «até que ponto os ideais, aceitos pela maior parte da comunidade das nações em 1948, são hoje respeitados nas diferentes legislações nacionais, ou mais ainda, na consciência dos indivíduos e das colectividades».

«Sem dúvida já se percorreu um longo caminho, mas ainda resta um longo vão: milhões de irmãos e irmãs nossos vêem como estão ameaçados seus direitos à vida, à liberdade, à segurança; nem sempre se respeita a igualdade entre todos nem a dignidade de cada um, enquanto novas barreiras se elevam por motivos ligados à etnia, à religião, às opiniões políticas e a outras convicções.»

O bispo de Roma concluiu pedindo que não cesse o compromisso por «promover e definir melhor os direitos do homem» e que se intensifique o esforço «por garantir seu respeito».

Fonte: zenit.org
Recolha de António Ferreira

Pregador do Papa: juízo final responde à sede de justiça

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 21 de novembro de 2008 (ZENIT.org).- Publicamos o comentário do Pe. Raniero Cantalamessa, OFM Cap. – pregador da Casa Pontifícia –, sobre a liturgia do domingo, 23 de Novembro, solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo.
"Todas as nações se reunirão diante dele"
O Evangelho do último domingo do ano litúrgico, solenidade de Cristo Rei, nos faz assistir ao ato conclusivo da história humana: o juízo universal: "Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda".
A primeira mensagem contida neste evangelho não é a forma ou o resultado do juízo, mas o fato de que haverá um juízo, que o mundo não vem do acaso e não acabará por acaso. Começou com uma palavra: "Faça-se a luz... Façamos o homem" e terminará com uma palavra: "Vinde, benditos... Afastai-vos de mim, malditos". Em seu princípio e em seu final está a decisão de uma mente inteligente e de uma vontade soberana.
Este começo de milênio se caracteriza por uma intensa discussão sobre criacionismo e evolucionismo. Reduzida ao essencial, a disputa opõe quem, aludindo – nem sempre com razão – a Darwin, crê que o mundo é fruto de uma evolução cega, dominada pela seleção das espécies, e aqueles que, ainda admitindo uma evolução, vêem a obra de Deus no mesmo processo evolutivo.
Há alguns dias, aconteceu no Vaticano uma sessão plenária da Academia Pontifícia das Ciências, com o tema "Olhares científicos em torno da evolução do universo e da vida", com a participação dos mais importantes cientistas do mundo inteiro, crentes e não-crentes, muitos deles prêmios Nobel. No programa sobre o evangelho que apresento em RaiUno, entrevistei um dos cientistas presentes, o professor Francis Collins, chefe do grupo de pesquisa que levou ao descobrimento do genoma humano. Perguntei-lhe: "Se a evolução é certa, ainda resta espaço para Deus?". Eis aqui sua resposta:
"Darwin tinha razão em formular sua teoria segundo a qual descendemos de um antepassado comum e houve mudanças graduais no transcurso de longos períodos, mas este é o aspecto mecânico de como a vida chegou ao ponto de formar este fantástico panorama de diversidade. Não responde à pergunta sobre por que existe a vida. Há aspectos da humanidade que não são facilmente explicáveis, como nosso senso moral, o conhecimento do bem e do mal, que às vezes nos induz a realizar sacrifícios que não estão ditados pelas leis da evolução, que nos sugerem preservar-nos a toda custa. Esta não é talvez uma prova que nos indica que Deus existe?"
Perguntei também ao professor Collins se antes ele havia acreditado em Deus ou em Jesus Cristo. Respondeu-me: "Até os 25 anos fui ateu, não tinha uma preparação religiosa, era um cientista que reduzia quase tudo a equações e leis da física. Mas como médico, comecei a observar as pessoas que tinham de enfrentar o problema da vida e da morte, e isso me fez pensar que meu ateísmo não era uma idéia enraizada. Comecei a ler textos sobre as argumentações racionais da fé que não conhecia. Em primeiro lugar, cheguei à convicção de que deve existir um Deus que criou tudo isso, mas não sabia como era este Deus. Isso me moveu a levar a cabo uma busca para descobrir qual era a natureza de Deus, e a encontrei na Bíblia e na pessoa de Jesus. Após dois anos de busca, me dei conta de que não era inteligente opor resistência e me converti em um seguidor de Jesus".
Um grande autor do evolucionismo ateu de nossos dias é o inglês Richard Dawkins, autor do livro "God Delusion", A desilusão de Deus. Ele está promovendo uma campanha publicitária que propõe colocar nos ônibus das cidades inglesas esta inscrição: "Deus provavelmente não existe: deixe de angustiar-se e curta a vida" ("There's probably no God. Now stop worrying and enjoy life"). "Provavelmente": portanto, não se exclui totalmente que possa existir! Mas se Deus não existe, o crente não perdeu quase nada; se, ao contrário, Ele existe, o não-crente perdeu tudo.
Eu me coloco no lugar do pai que tem um filho deficiente, autista ou gravemente enfermo, de um imigrante que foge da fome ou dos horrores da guerra, de um operário que ficou sem trabalho, ou de um camponês expulso de sua terra... Pergunto-me como ele reagiria a esse anúncio: "Deus não existe: deixe de angustiar-se e curta a vida".
A existência do mal e da injustiça no mundo é certamente um mistério e um escândalo, mas sem fé em um juízo final, seria infinitamente mais absurda e trágica. Em tantos milênios de vida sobre a terra, o homem se adaptou a tudo; adaptou-se a todos os climas, imunizou-se contra toda doença. Mas a uma coisa ele não se adaptou nunca: à injustiça. Continua sentindo-a como intolerável. E a esta sede de justiça responderá o juízo universal.
Este não será só querido por Deus, mas, paradoxalmente, também pelos homens, também pelos ímpios. "No dia do juízo universal, não será só o Juiz o que descerá do céu – escreveu o poeta Claudel –, mas toda a terra se precipitará ao seu encontro."
A festa de Cristo Rei, com o evangelho do juízo final, responde a mais universal das esperanças humanas. Assegura-nos que a injustiça e o mal não terão a última palavra, e ao mesmo tempo não exorta a viver de forma que o juízo não seja para nós de condenação, mas de salvação, e possamos ser daqueles a quem Cristo dirá: "Vinde, benditos de meu Pai, entrai em posse do reino preparado para vós desde a fundação do mundo".
[Tradução: Élison Santos. Revisão: Aline Banchieri]
Recolha de António Ferreira

Advento - Natal - Vida

ADVENTO

Chamamos Advento ao tempo correspondente aos 4 domingos, às 4 semanas antes do Natal. Este tempo pode ser de 22 a 28 dias, dependendo do ano e, consequentemente do dia da semana em que cai o 25 de Dezembro. Muitas tradições e conteúdos estão relacionados com esse tempo.

É o começo do Ano Litúrgico. Em 2008 começa no dia 30 de Novembro e a Liturgia deste ano corresponde ao Ciclo B.

O Advento é um tempo de expectativa, de conversão e de esperança.

Os fiéis são particularmente sensíveis às dificuldades que a Virgem Maria teve de enfrentar durante a sua gravidez e comovem-se com o pensamento de na estalagem não ter havido lugar para José e para Maria que estava para dar à luz o Menino (cf. Lc 2, 7).

A coroa de Advento

A disposição de quatro velas numa coroa de ramos sempre verdes com o progressivo acender das quatro velas, domingo após domingo, até à solenidade do Natal, é memória das várias etapas da história da salvação antes de Cristo e símbolo da luz profética que, pouco a pouco, iluminava a noite da espera expectante até ao nascimento do Sol de justiça (cf. Ml 3, 20; Lc l, 78).
A Virgem Maria no Advento

No tempo de Advento, a Liturgia celebra frequentemente e de modo exemplar a Bem-aventurada Virgem Maria, sobretudo, as novenas da Imaculada e do Natal.


NATAL

O presépio
A preparação de presépios nas habitações domésticas (em que estarão envolvidas particularmente as crianças) torna-se ocasião para que os vários membros da família entrem em contacto com o mistério do Natal e se reúnam.

A piedade popular percebe que só se pode celebrar o Natal do Senhor num clima de sobriedade e de jubilosa simplicidade, não se deixando levar pelo clima consumista, e com uma atitude de solidariedade para com os pobres e os marginalizados; a expectativa do nascimento do Salvador faz com que o povo seja sensível ao valor da vida e ao dever de a respeitar e proteger desde a sua concepção.

No tempo do Natal, a piedade popular percebe intuitivamente:

- o valor da «espiritualidade do dom», própria do Natal: «um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado» (Is 9, 5),

- a mensagem de solidariedade: com o homem pecador; com os pobres, porque o Filho de Deus, «sendo rico se fez pobre» (2 Cor, 8, 9)

- o valor sagrado da vida e o evento admirável que acontece em cada parto de mulher, dado que foi através do parto de Maria que o Verbo da vida veio para o meio dos homens e se tornou visível (cfr. 1 Jo 1, 2)

- o valor da alegria e da paz messiânica.

Há que estar atentos para que a forte tradição religiosa conexa com a Natal não se torne terreno de operações de consumismo e infiltrações de neo-paganismo.

A árvore de Natal

A inauguração da árvore de Natal. (...) símbolo fortemente evocativo, não só da árvore da vida plantada no centro do Éden (cf. Gn 2,9), mas também da árvore da cruz, assumindo assim um significado cristológico: (...) Podem juntar-se «prendas»; todavia, entre as prendas não poderá faltar o presente para os pobres, dado que fazem parte de cada uma das famílias cristãs.

FONTE: Directório sobre a Piedade popular e a Liturgia, 17.12.2001, nn, 96 e ss: Resumido e Condensado, por Celebração Litúrgica.
Recolha de António Ferreira

1º Domingo de Advento

Agora que o Senhor vem a nós, temos de preparar-nos. Quando chegar o Natal, o Senhor terá de encontrar-nos atentos e de alma bem disposta; e assim terá de encontrar-nos também no nosso encontro definitivo com Ele. Precisamos tornar rectos os caminhos da nossa vida, voltar-nos para esse Deus que vem até nós. Toda a existência do homem é uma constante preparação para ver o Senhor, que cada vez está mais perto; mas no Advento a Igreja ajuda-nos a pedir de um modo especial: Senhor, mostrai-me os vossos caminhos e ensinai-me as vossas veredas. Dirigi-me na vossa verdade, porque sois o meu Salvador.

Preparemos este encontro através do sacramento da Penitência. Pouco antes do Natal de 1980, o Papa João Paulo II encontrava-se com mais de duas mil crianças numa paróquia romana. E começou a catequese:

– Como é que vocês se preparam para o Natal?

– Com a oração, responderam as crianças gritando.

– Muito bem, com a oração, disse-lhes o Papa, mas também com a confissão. Vocês têm que se confessar para depois comungar. Farão isso?

E os milhares de crianças responderam ainda mais alto:

– Faremos!

– Farão, sim, devem fazê-lo, disse-lhes João Paulo II.

E em voz mais baixa: O Papa também se confessará para receber dignamente o Menino-Deus.

Assim o faremos nós também, nestas semanas que faltam para o Natal; com mais amor, com uma contrição cada vez maior. Porque sempre podemos receber com melhores disposições este sacramento da misericórdia divina, como consequência de termos examinado mais a fundo a nossa alma.

Fonte: Francisco F. Carvajal, "Falar com Deus", vol. I
Recolha de António Ferreira

Bento XVI: cabe a nós decidir se seguir o bem ou o mal

Cabe a nós decidir se praticar a justiça ou a injustiça, se abraçar o amor e o perdão ou a vingança e o ódio homicida.

Foi o que destacou Bento XVI, no discurso aos três mil fiéis da diocese italiana de Amalfi-Cava dei Tirreni, presentes no Vaticano para concluir as celebrações pelo oitavo centenário das translação das relíquias de Santo André.

Das escolhas que fazemos, disse o Papa, depende a nossa salvação pessoal, mas também a salvação do mundo. Jesus nos convida a colaborar para o advento do Reino de amor, de justiça e de paz. Cabe a nós responder-Lhe, não com as palavras, mas com os factos: escolhendo a via do amor generoso pelo próximo, nós permitimos a Ele que estenda o seu poder no tempo e no espaço.

Fonte: http://www.h2onews.org/




Recolha de António Ferreira

Notícias Interessantes

Outro "Rei do aborto" convertido

MADRI, 13/11/2008 (ACI).- O jornal La Razón de Espanha deu a conhecer o caso de um novo "rei do aborto" convertido: Stojan Adasevic, que chegou a realizar 48 mil abortos em total e até 35 em um só dia, é atualmente o principal líder pró-vida da Sérvia, mas durante 26 anos foi o ginecologista abortista mais prestigioso da Belgrado comunista. O periódico espanhol assinala que Stojan "começou a ter pesadelos".

Ao relatar seu processo de conversão, explica o jornal, Adasevic "sonhava com um formoso campo, cheio de crianças e jovens que jogavam e riam, de quatro a 24 anos, mas que fugiam aterrados dele. Um homem vestido com um hábito branco e negro o olhava intensamente, em silêncio. Uma noite perguntou ao homem de negro e branco por seu nome. 'Meu nome é Tomás de Aquino', respondeu o homem do sonho. Adasevic, formado na escola comunista, nunca tinha ouvido falar do genial santo dominicano, não reconheceu o nome".

"'por que não me pergunta quem são estas ciranças? São os que matou com seus abortos', disse-lhe Tomas. Adasevic acordou, impressionado, e decidiu não praticar mais intervenções", prossegue. Nunca na Yugoslávia comunista um médico se negou. Reduziram seu salário na metade, não deixaram entrar em seu filho na universidade".


Cardeal Rylko: "cristãos devem libertar-se do complexo de inferioridade"

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 14 de novembro de 2008 (ZENIT.org).- "Para os cristãos, chegou o momento de libertar-se do falso complexo de inferioridade para com o chamado mundo leigo, para poderem ser valentes testemunhas de Cristo." O Cardeal analisou a situação atual das sociedades ocidentais, caracterizadas pela "ditadura do relativismo", e denunciou a aparição de um "novo anti-cristianismo" que "faz passar por politicamente correto atacar os cristãos, e em particular os católicos".

Hoje, advertiu, "quem quer viver e atuar segundo o Evangelho de Cristo deve pagar um preço, inclusive nas sumamente liberais sociedades ocidentais". "Está ganhando espaço a pretensão de criar um homem novo completamente desarraigado da tradição judaico-cristã, uma nova ordem mundial", acrescentou.


Crise financeira: crise moral e de confiança

Segundo Dom Crepaldi, de Justiça e Paz
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 14 de novembro de 2008 (ZENIT.org).- "A crise que o mundo atual está vivendo não é só financeira e, portanto, a solução não pode ser somente de caráter financeiro". Assim afirmou ontem Dom Giampaolo Crepaldi, secretário do Conselho Pontifício Justiça e Paz, em declarações à Rádio Vaticano.

Esta crise financeira, afirmou, "evidencia o que a doutrina social da Igreja afirma há muito tempo: quando um sistema econômico-financeiro entra em crise, nunca é por motivos econômicos ou financeiros, mas porque em sua origem houve uma ferida no sistema moral global". O secretário de Justiça e Paz explicou que neste momento é necessário um "equilíbrio" entre a falta de regulação dos mercados vivida nos últimos tempos e a tentação de dar muito peso ao Estado. "Não se teria chegado ao ponto em que estamos se tivéssemos tratado o mercado como um meio e não como um fim", acrescentou.

"Estamos em dívida com o Concílio Vaticano II"

Mais uma vez o Papa Bento XVI destacou a grande importância do Concílio Vaticano II. Falando aos participantes do Congresso "O Vaticano II no Pontificado de João Paulo II", sobre João Paulo II e o Concílio, organizado pela Pontifícia Faculdade Teológica São Boaventura – Seraphicum (www.zenit.org – 28 out 2008). Papa disse, entre outras coisas, que:

"Os documentos conciliares não perderam sua atualidade com o passar do tempo", mas ao contrário, "revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas instâncias da Igreja e da presente sociedade globalizada".

Disse o Papa que "todos nós somos verdadeiramente devedores deste extraordinário acontecimento eclesial", e lembrou que teve "a honra de participar como especialista". "Tornar acessível ao homem de hoje a salvação divina foi para o Papa [João XXIII] a razão fundamental da convocação do Concílio, e foi com esta perspectiva que os Padres trabalharam".

O Papa Bento XVI, falando do Papa João Paulo II, disse: "que naquele Concílio ofereceu uma contribuição pessoal significativa como Padre conciliar, da qual se converteu depois, por vontade divina, em executor primário durante os anos de seu pontificado".

Disse ainda que João Paulo II "acolheu praticamente em todos os seus documentos, e ainda mais em suas decisões e em seu comportamento como pontífice, as instâncias fundamentais do Concílio Ecumênico Vaticano II, do qual se converteu em intérprete qualificado e testemunha coerente". O Concílio, "brotou do coração de João XXIII, mas é mais exato dizer que em último termo, como todos os grandes acontecimentos da história da Igreja, brotou do coração de Deus, de sua vontade salvífica".


Autoridade vaticana rechaça energicamente proibição do "Christmas" em Oxford

ROMA, 04/11/2008 (ACI).- O Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Dom Gianfranco Ravasi, deplorou a decisão da prefeitura da cidade inglesa de Oxford de proibir a palavra "Christmas" (Natal) das celebrações de fim de ano, e descreveu a medida como "sintoma do ateísmo e indiferença religiosa que hoje se promove".

Por sua parte, Sabir Hussain Mirza, Chefe do Conselho Muçulmano de Oxford, expressou estar "muito zangado por isso. Os cristãos, muçulmanos e outras religiões esperamos todos a chegada do Natal" De maneira similar se expressou o rabino Eli Bracknell, quem indicou que "é importante manter o Natal tradicional britânico. Algo que afete a cultura tradicional e o Cristianismo no Reino Unido não é positivo para a identidade britânica".

A idéia de renomear o Natal como "Festival das luzes de inverno" proveio da organização "Oxford Inspire" (Oxford Inspira), que são os encarregados deste evento.

Bispo espanhol denuncia perseguição laicista e anti-cristã contra jovens

MADRI, 04/11/2008 (ACI).- O Bispo de Palêencia (Espanha), Dom José Ignacio Munilla, denunciou em uma recente carta pastoral a crescente secularização e a ideologia laicista atéia que persegue a cada jovem ao ponto de fazê-lo sentir "complexado e envergonhado de sua própria condição" de cristão. A respeito, o Bispo assinala que "sem chegar à perseguição física, em nossos dias existem formas muito sutis e eficazes de coagir a um jovem, de modo que na prática, se veja limitado seu direito à liberdade religiosa. A concepção secularizada da existência, unida à ideologia laicista, encontram um apoio decidido em quem administra as iniciativas culturais públicas, além de receber uma ampla difusão por parte da maioria dos mass mídia".

"Isto contribui –precisa– a que em nossa sociedade, a fé cristã chegue a ser percebida como contracultural".

Do mesmo modo, explica o Bispo de Palência, "dificilmente encontraremos uma perseguição mais desumana e mais eficaz, do que aquela que constrange ao açoitado, até fazer que se sinta complexado e envergonhado de sua própria condição. É normal que os imigrantes de outras religiões se sintam mais cômodos praticando sua religiosidade no Ocidente (de raízes cristãs!), que os próprios jovens católicos?"



Defesa da vida e liberdade religiosa em declaração final de Foro Católico-Muçulmano

VATICANO, 06/11/2008 (ACI).- Ao término do Foro Católico-Muçulmano que se realizou no Vaticano, os participantes emitiram uma declaração conjunta em que sublinharam, entre outros temas, a importância da defesa da vida por ser um dom de Deus para toda pessoa, a liberdade religiosa e a promoção dos valores morais comuns.

No texto se precisa que cristãos e muçulmanos consideram que "a vida humana é um dom muito precioso de Deus para toda pessoa, e deveria por isso ser preservada e honrada em todas suas fases". "Afirmamos que nenhuma religião nem seus seguidores devem ser excluídos da sociedade. Cada um deveria poder dar sua contribuição indispensável ao bem da sociedade, em particular ao serviço dos mais necessitados".

Católicos e muçulmanos, prosseguem, devem oferecer a seus próprios fiéis uma "sã educação nos valores morais e religiosos, civis e humanos e devem promover uma atenta informação sobre a religião do outro".

Também assinalam que "católicos e muçulmanos estão chamados a ser instrumentos de amor e harmonia entre crentes e para toda a humanidade, renunciando a qualquer opressão, violência agressiva e atos terroristas, em particular aqueles perpetrados em nome da religião, e a sustentar o princípio de justiça para todos".



Verástegui na Espanha: "Não existe nada maior do que proteger a vida"

MADRI, 07/11/2008 (ACI).- O ator mexicano Eduardo Verástegui, hoje convertido em líder pró-vida, chegou a Espanha para promocionar seu filme "Bella" que se estreará este fim de semana no país, e de Barcelona lembrou que "não há nada maior do que proteger a vida".

Conforme informa a agência EFE, Verástegui esclareceu que o filme – dirigido pelo mexicano Alejandro Monteverde- quer "tocar o coração de todos", e responde à sua intenção de produzir um cinema que "eleve, salve a dignidade dos latinos nos Estados Unidos". "É também um canto à vida e a respeitar os valores fundamentais que se estão perdendo, sobre tudo entre os jovens", indicou.

O filme, ganhador do Prêmio do público, no Festival de Cinema de Toronto de 2006, estreará-se na Espanha nesta sexta-feira com mais de 100 cópias. Nela, Verástegui interpreta a José, uma estrela de futebol a ponto de assinar um contrato milionário, cuja vida sofre um trágico giro, até que conhece a Nina, uma garçonete grávida que quer abortar.



Bento XVI: cuidai dos templos, que são expressão da Igreja viva

Ao comemorar a Dedicação da Basílica de São João de Latrão

CIDADE DO VATICANO, domingo, 9 de novembro de 2008 (ZENIT.org).- O Papa explicou hoje que é importante que a comunidade cuide do templo em que se reúne para rezar, na festa da Dedicação da Basílica de São João de Latrão, a primeira que se construiu após o Edito de Milão, em 313. "Deus quer edificar no mundo um templo espiritual, uma comunidade que o adore em espírito e verdade. Mas este fato nos recorda também a importância dos edifícios materiais, nos quais a comunidade se reúne para celebrar os louvores a Deus", acrescentou o Papa.

"Desta forma, honrando o edifício sagrado, pretende-se transmitir amor e veneração pela Igreja romana que, como afirma Santo Inácio de Antioquia, 'preside na caridade' da comunhão católica inteira", afirmou.

Por isso, acrescentou, "cada comunidade tem, portanto, o dever de guardar com cuidado os próprios edifícios sacros, que constituem um precioso patrimônio religioso e histórico".



Estudo vincula gravidez na adolescência a programa sexy de TV

CHICAGO (Reuters) - A exposição a determinadas formas de entretenimento é uma influência corruptora para as crianças e leva adolescentes que assistem a programas sensuais de TV a engravidar mais cedo e crianças que jogam videogames violentos a adotar comportamento agressivo, afirmaram pesquisadores do instituto de pesquisa RAND, após estudo de três anos de duração.

"Nossas constatações sugerem que a televisão pode desempenhar papel importante quanto à elevada incidência de gravidez entre adolescentes nos Estados Unidos", disse Anita Chandra, cientista do comportamento e diretora da pesquisa da RAND, uma organização sem fins lucrativos.


Imigrantes são um dom para nossas sociedades, afirma autoridade vaticana

VATICANO, 03/11/2008 (ACI).- O Secretário do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Emigrantes e Itinerantes, Dom Agostino Marchetto, precisou que "os emigrantes não são somente um problema, mas também um dom para nossas sociedades", em sua intervenção durante o segundo Foro Mundial sobre Emigração e Desenvolvimento, que se celebrou em Manila (Filipinas) de 27 a 30 de outubro; e dada a conhecer hoje.

Dom Marchetto assinalou além que "os governos deveriam seguir criando as condições para que a emigração nunca seja a única opção para que as pessoas encontrem um trabalho e vivam uma vida segura e digna. Deveriam criar-se maiores ocasiões de trabalho nos países de origem e se deveria evitar toda política de emigração que mine os fundamentos da sociedade, especialmente a família, que é seu núcleo básico. As possíveis vantagens da emigração desvanecem pelos problemas que surgem em particular nas famílias, expostas à desintegração".


Recolha de António Ferreira

Cardeal Dziwisz recorda vínculo entre João Paulo II e Fátima

Ex-secretário fala do atentado de 1982, quando um padre tentou apunhalar o pontífice.
O antigo secretário pessoal de João Paulo II, cardeal Stanislaw Dziwsz, recordou nessa terça-feira o vínculo de João Paulo II com Fátima e, em particular, dois atentados que pontífice sofreu.
O purpurado participou, em Lisboa, da abertura da exposição "Karol Wojtyla – a fé, o caminho, a amizade. Excursões com os amigos (1952-1954)", na Universidade Católica Portuguesa.
Em conversa com os jornalistas na Embaixada da Polônia, o arcebispo de Cracóvia afirmou que João Paulo II estava convencido de que a Virgem de Fátima o salvou no atentado de 13 de maio de 1981, na praça de São Pedro, quando o pontífice foi gravemente ferido a bala pelo turco Ali Agca."Sentiu-se salvo e trouxe a bala que o bispo de Fátima, muito gentilmente, colocou na coroa da imagem de Nossa Senhora", afirmou, em declarações recolhidas por Agência Ecclesia.
O cardeal Dziwisz disse acreditar que o mistério da Mensagem de Fátima diz respeito a João Paulo II."Mesmo ontem pensei nisso: que a providência escolheu-o para cumprir tudo o que a Senhora de Fátima pediu aos três Pastorinhos, como aqui se diz."O arcebispo recordou que a Virgem pedira a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria."Talvez seja um exagero da minha parte, mas digo que através deste atentado cumpriu-se esta consagração com todos os bispos, na Praça de São Pedro", afirmou.Ao falar de um outro atentado sofrido por João Paulo II, a 12 de maio de 1982, na Cova da Iria, o purpurado recordou que "foi um fato gravíssimo"."O Papa dirigia-se ao altar quando um homem com vestes eclesiásticas tentou atingi-lo", disse. O autor do ataque foi o padre espanhol Fernández Krohn, que foi preso e condenado por tentativa de homicídio."Mas graças a Deus que [Krohn] foi impedido. O Papa pôde acabar a celebração e abençoou este homem. Ficou desolado por tudo o que aconteceu", afirmou o ex-secretário.Dom Dziwisz recorda que houve uma "grande confusão". Quando o Papa regressou ao quarto, percebeu que fora atingido. "Vimos marcas do sangue", mas "foi algo pouco significativo, sem risco para a sua saúde e muito menos para a sua vida", disse."Para não aumentar a tensão, para não manchar a festa, quando se percebeu que a situação não era perigosa, o Papa não quis criar esta atmosfera", confessou o cardeal.

FAMÍLIA? SIM, OBRIGADO

Nos dias 28 e 29 de Novembro será realizado o Congresso Internacional da Família, que pelo terceiro ano consecutivo terá lugar em Roma. Dele participarão educadores, docentes e organizações não-governamentais para discutir os problemas e as oportunidades que a família vive hoje em dia. O titulo é "Os pais, construtores da família".

Phoebe Wilson, consultora do Instituto de Estudos Superiores da Mulher, nos fala do evento.

Até o ano passado o congresso era somente europeu, agora é um evento mundial.

Sottopancia: Phoebe Wilson, consultora do Instituto de Estudos Superiores da Mulher

"A ideia não é somente dar mais atenção ao tema da família, às necessidades da família e a sua importância na sociedade, mas também unir as pessoas do mundo inteiro que já trabalham em associações que a favorecem, ou que vêem na família um dos seus interesses primordiais, para reunir-se e trocar ideias, e ser capaz também de falar sobre a situação particular que a família enfrenta hoje, para oferecer novas ideias, se informar para que haja um esforço mais coordenado em nível global que seja favorável à família. É algo que será capaz de ajudar, canalizar todos os esses bons propósitos e iniciativas e fazê-los mais eficazes ".

Fonte: www.H2Onews.org
(Tem um vídeo muito interessante)
Recolha de António Ferreira

NOVENA DA IMACULADA CONCEIÇÃO

IGREJA DA TRINDADE – PORTO

De 30 de Novembro a 8 de Dezembro de 2008

SANTA MISSA E SALVE RAINHA

TODOS OS DIAS as 19 horas

EXCEPTO: Nos dias 30, 1, 7 e 8: às 12 horas

HAVERÁ CONFISSÕES ANTES DA SANTA MISSA

"OS DONS DE CRISTO MULTIPLICAM-SE PARTILHANDO-OS"

Comentando a parábola dos talentos Bento XVI recordou que o maior dom é o Reino de Deus que é o próprio Cristo, presente e vivo no meio de nós.

"O que Cristo nos deu multiplica-se dando-o! – exclamou o Papa – É um tesouro feito para ser gasto, investido e partilhado com todos".

Antes da oração do Angelus, Bento XVI comentou a célebre parábola dos talentos recordando que as riquezas que Jesus nos deixou em herança são a sua Palavra, o Baptismo, a oração do Pai-Nosso, o seu perdão e o sacramento do seu Corpo e Sangue. "Numa palavra, – explicou – o Reino de Deus, que é Ele próprio, presente e vivo no meio de nós".

É um erro acolher este dom com medo, como quem, tendo recebido os sacramentos, sepulta estes dons "debaixo de uma capa de preconceitos, debaixo de uma falsa imagem de Deus que paralisa a fé e as obras, atraiçoando as expectativas do Senhor". É necessário fazer frutificar os dons partilhando-os.

O Papa recordou depois que 21 de Novembro é Dia Pro Orantibus e convidou a rezar pelas comunidades religiosas de clausura, cuja presença "na Igreja e no mundo é indispensável".

Na saudação em Inglês, recordando as vítimas de acidentes nas estradas implorou a todos – condutores, passageiros e peões – a serem "sóbrios e despertos" e a comportarem-se nas estradas com responsabilidade e respeito pelos outros.

Fonte: http://www.h2onews.org/
Recolha de António Ferreira

AMAR A IGREJA

O que significa a palavra Igreja?

Designa o povo que Deus convoca e reúne de todos os confins da terra, para constituir a assembleia daqueles que, pela fé e pelo Baptismo, se tornam filhos de Deus, membros de Cristo e templo do Espírito Santo.

Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, n.147
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Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica.

(Credo Niceno-Constantinopolitano)


«Et unam, sanctam, catholicam et apostolicam Ecclesiam!»...- Compreendo essa tua pausa, quando rezas, saboreando: creio na Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica...
Josemaria Escrivá, Caminho, 517

Que alegria poder dizer com todas as forças da minha alma: amo a minha Mãe, a Santa Igreja!
Josemaria Escrivá, Caminho, 518


Recolha de António Ferreira

CRISE ECONÓMICA CONVOCA TESTEMUNHO DOS EMPRESÁRIOS CRISTÃOS

Entidade portuguesa pede atenção ao risco de aumento da pobreza e do desemprego

LISBOA, quarta-feira, 12 de Novembro de 2008 (ZENIT.org).- No contexto da crise económica, os empresários cristãos são chamados a testemunhar sua liderança e os valores da Doutrina Social da Igreja, recorda uma entidade portuguesa.

A ACEGE (Associação Cristã de Empresários e Gestores) alerta para o risco de duas graves consequências da crise: o aumento da pobreza e do desemprego.

«A pobreza e o desemprego permanecem como os dois principais problemas da sociedade portuguesa e há um risco não negligenciável de se agravarem no próximo ano», afirma a entidade em nota difundida ontem.

«Todos os empresários e gestores deverão consciencializar a importância do seu papel neste contexto, assumindo-se como verdadeiros líderes sociais, gerando confiança e agindo de forma positiva e solidária, sobretudo em quadros de grande dificuldade.»

De acordo com a associação, em tempos de crise, «as principais preocupações de um líder empresarial cristão deverão ser a sustentabilidade da sua empresa e o dia seguinte dos mais fracos e necessitados».

«Devem ser feitos os melhores esforços para, num quadro de racionalidade económica, evitar mais desemprego e mais pobreza», enfatiza.

A ACEGE apela a todos os empresários e gestores «para que as empresas por que são responsáveis paguem pontualmente as suas dívidas, não contribuindo para o agravamento da crise, nem tirando partido dela».

«Ao dever moral de pagar pontualmente, acresce hoje o dever moral de não agravar a crise e de não tornar ainda mais difícil a vida dos outros empresários e gestores e dos trabalhadores pelos quais são responsáveis.»

A associação também chama os empresários e gestores a que «não esmoreçam as políticas de responsabilidade social das suas empresas».

Neste contexto – prossegue a nota –, deve ser dada «especial atenção à questão do salário mínimo e ser feita uma avaliação, articulando critérios de sustentabilidade da empresa com critérios de generosidade e amor aos mais desfavorecidos, no sentido de apurar, em consciência, se é possível pagar acima do mínimo legal».

Ao destacar que «a ética teria evitado a crise mundial que hoje vivemos», a ACEGE sublinha «o papel decisivo dos valores, bem como do contínuo processo de formação ética dos empresários e gestores».

Fonte: zenit.org
Recolha de António Ferreira

BENTO XVI ALENTA OBAMA A CONSTRUIR «MUNDO DE PAZ, SOLIDARIEDADE E JUSTIÇA»

Telegrama de felicitação ao presidente eleito

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 5 de Novembro de 2008 (ZENIT.org).- Bento XVI enviou uma mensagem de felicitação ao presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, na qual o convida a «construir um mundo de paz, solidariedade e justiça».

Em um telegrama, transmitido através da embaixadora americana na Santa Sé, Mary Ann Glendon, o Papa garante a Obama suas orações para que Deus o assista em suas «elevadas responsabilidades ao serviço da nação e da comunidade internacional».

«Que as abundantes bênçãos do Senhor – deseja o Santo Padre na versão italiana da mensagem – apoiem o senhor e o povo americano em vossos esforços, junto a todos os homens e mulheres de boa vontade, para construir um mundo de paz, solidariedade e justiça.»

O cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Papa, também dirigiu um telegrama de felicitação ao futuro presidente.

A notícia do telegrama foi comunicada aos jornalistas pelo Pe. Frederico Lombardi S. J., director da Sala de Imprensa da Santa Sé, que fez um comentário sobre o desafio que Obama enfrenta como 44º presidente desse país.

«A tarefa do presidente dos Estados Unidos é uma tarefa de imensa e altíssima responsabilidade, não só para seu país, mas para o mundo todo, dado o peso que os Estados Unidos têm em todos os campos do cenário internacional», declarou o porta-voz vaticano.
«Por isso, todos desejamos ao novo presidente que responda a estas expectativas e às esperanças que se depositam nele, servindo eficazmente o direito e a justiça e encontrando caminhos adequados para promover a paz no mundo; favorecendo o crescimento e a dignidade das pessoas no respeito dos valores humanos e espirituais essenciais.»

«Os crentes rezam para que Deus o ilumine e o assista em sua elevadíssima responsabilidade», acrescentou.

O Pe. Lombardi explicou que o Papa também enviará uma mensagem a Obama por ocasião de sua tomada de posse, em 20 de Janeiro.

Fonte¨zenit.org

Recolha de António Ferreira

REVELAÇÕES SOBRE PIO XII, FÁTIMA E DOGMA DA ASSUNÇÃO

O jornalista Andrea Tornielli apresenta dados inéditos sobre o fenómeno do sol que rodava

ROMA, terça-feira, 4 de Novembro de 2008 (ZENIT.org).- Andrea Tornielli, vaticanista de «Il Giornale» e comissário da exposição «Pio XII – o homem e o pontificado (1876-1958)», que estará aberta ao público de 4 de Novembro de 2008 a 6 de Janeiro de 2009, no Braço de Carlomagno do Vaticano, revelou que foram encontradas as anotações nas quais Pio XII narra que viu o sol rodar quatro vezes por ocasião da proclamação do dogma da Assunção.

Tornielli explicou à Zenit que foi encontrado no arquivo familiar um manuscrito inédito no qual o Papa Pacelli descreve o «milagre do sol», um episódio do qual até hoje se havia falado só através do testemunho indirecto do cardeal Frederico Todeschini, que o contou durante uma homilia.

«Vi o 'milagre do sol', esta é a pura verdade», escreveu o Papa Eugénio Pacelli, referindo-se a um fenómeno similar ao que havia acontecido em Fátima, em 13 de Outubro de 1917.

Na nota, que se pode ver na exposição, Pacelli recorda que em 1950, pouco antes de proclamar o dogma da Assunção (1º de Novembro), enquanto passeava nos jardins vaticanos, assistiu várias vezes ao mesmo fenómeno que se verificou em 1917, ao final das aparições de Fátima, e o considerou uma confirmação celeste de tudo que estava por realizar.

Pio XII escreveu que era o dia 30 de Outubro de 1950, às 16h: durante «o habitual passeio nos jardins vaticanos, lendo e estudando», à altura da praça da Senhora de Lourdes «rumo ao alto da colina, no caminho da direita que beira a muralha (...) fiquei impressionado por um fenómeno, que nunca até agora havia visto».

«O sol, que estava ainda bastante alto, aparecia como um globo opaco amarelado, circundado ao redor por um círculo luminoso», que, contudo, não impedia em absoluto fixar o olhar «sem receber o mais mínimo incómodo. Havia uma pequena nuvem adiante».

A nota de Pacelli continua descrevendo «o globo opaco» que «se movia para fora ligeiramente, seja girando, seja movendo-se da esquerda para a direita e vice-versa. Mas dentro do globo se viam com toda clareza e sem interrupção fortíssimos movimentos».

O Papa testifica ter assistido ao mesmo fenómeno «em 31 de Outubro e 1º de Novembro, dia da definição do dogma da Assunção, depois outra vez em 8 de Novembro. Depois já não mais».

O Papa Pacelli menciona ter tentado «várias vezes» nos outros dias, à mesma hora e em condições atmosféricas similares, «ter olhado o sol para ver se aparecia o mesmo fenómeno, mas em vão, não podia fixar a vista sequer um instante, os olhos ficavam cegos».

O pontífice falou do sucedido com alguns cardeais e outros mais chegados, tanto que a Irmã Pascalina Lehnert, a religiosa governanta do apartamento papal, declarou ao respeito que «Pio XII estava muito persuadido da realidade do extraordinário fenómeno, ao qual havia assistido em quatro ocasiões».

Segundo Tornielli, existe um vínculo sólido entre a vida de Eugénio Pacelli e o mistério da Virgem Maria.

«Desde criança – sublinhou –, Eugénio Pacelli era devoto e estava inscrito na Congregação da Assunção, que tinha a capela perto da Igreja do Jesus. Uma devoção que parecia profética, já que foi precisamente ele quem declarou o dogma da Assunção em 1950.»

O futuro Papa celebrou sua primeira Missa como sacerdote em 3 de Abril de 1899, no altar do ícone de Maria «Salus Populi Romani», na capela Borguese, da Basílica de Santa Maria a Maior.

«E depois – continua Tornielli –, Eugénio Pacelli recebeu a ordenação episcopal do Papa Bento XV na capela Sistina, em 13 de Maio de 1917, dia da primeira aparição da Virgem em Fátima.»

Em 1940, em qualidade de pontífice, reconheceu definitivamente as aparições de Fátima, e em 1942 consagrou o mundo inteiro ao Coração Imaculado de Maria.

Encontrou-se muitas vezes com a Irmã Lúcia, a vidente de Fátima, e lhe ordenou que transcrevesse as mensagens recebidas de Nossa Senhora, convertendo-se, portanto, no primeiro pontífice em conhecer aquilo que durante anos foi conhecido como o terceiro segredo, e que João Paulo II divulgou.

Em 1º de Novembro de 1950, após ter consultado os bispos do mundo inteiro, unanimemente concordes – só seis respostas sobre 1.181 manifestavam alguma reserva –, com a Bula Munificentissimus Deus, Pio XII proclamou o dogma da Assunção, como cumprimento do dogma da Imaculada Conceição.

Fonte.zenit.org

Recolha de António Ferreira

BENTO XVI ASSINALA CELEBRAÇÃO DO «DIA DE FINADOS» - PAPA CONDENA SUPERSTIÇÕES EM VOLTA DA MORTE

Bento XVI insurgiu-se este Domingo contra as "crenças supersticiosas e sincretismos" que rodeiam a morte, falando durante o Angelus recitado no dia dos fiéis defuntos.

Perante as milhares de pessoas presentes reunidas esta manhã na Praça de São Pedro, o Papa salientou a importância dos cristãos viverem a relação com os defuntos com o olhar da fé.

"Hoje é também necessário evangelizar a realidade da morte e da vida eterna, realidades particularmente sujeitas a crenças supersticiosas e sincretismos, para que a verdade cristã não corra o perigo de misturar-se com mitologias de várias espécies", alertou.

O Papa aproveitou a celebração deste Domingo para repetir algumas perguntas contidas na sua Encíclica sobre a esperança cristã: "Para nós, hoje, a fé cristã é também uma esperança que transforma e sustenta a nossa vida?".

"Os homens e as mulheres desta nossa época desejam ainda a vida eterna? Ou a tornou-se a existência terrena o seu único horizonte?", acrescentou.

Bento XVI disse, a respeito da vida eterna, que "não conhecemos de modo algum esta realidade, mas sentimo-nos atraídos por ela. Esta é uma esperança universal, comum aos homens de todos os tempos e lugares".

"A expressão vida eterna deseja dar um nome a esta expectativa irresistível, não uma sucessão sem fim, mas a imersão no oceano do amor infinito, no qual o tempo, o antes e o depois, já não existem", precisou, frisando que para os católicos se trata da "plenitude de vida e de alegria".

O Papa salientou ainda que a esperança cristã nunca é apenas individual, é sempre também esperança para os outros: "As nossas vidas estão profundamente ligadas umas às outras e o bem e o mal que cada um faz toca sempre também os outros. Assim, a oração de uma alma peregrina no mundo pode ajudar uma outra alma que se está a purificar depois da morte".

"É por isso que a Igreja nos convida a rezar pelos nossos queridos defuntos e a determo-nos em oração junto dos seus túmulos nos cemitérios", explicou.


Fonte: agencia ecclesia com Rádio Vaticano

Recolha de António Ferreira

A ciência e a fé

Dom Gil Antônio MoreiraFonte: http://www.portaljj.com.brOuvi o testemunho de Elizabete Comparini Arcolino, esposa de Carlos Arcolino, da cidade de Franca. Viviam bem, como um casal normal, mas não sem problemas. Tinham filhos, porém na última gravidez, Elizabete ficou exatamente entre a vida e a morte. No terceiro mês, ela perde todo o líquido amniótico e a única indicação médica é o abortamento.Seria, segundo a lei brasileira, um aborto chamado legal. Mas acima de qualquer lei está a consciência, o santuário íntimo de cada pessoa. No conflito gerado entre a orientação médica e suas preocupações humanitárias, não querendo fazer mal ao bebê, ela recebe a visita de um Bispo que lhe fala sobre Dra. Giana Beretta Mola, médica italiana, de profunda convicção religiosa e de sólida formação católica, que passou pelos mesmos problemas, em 1962, e preferiu perder sua própria vida para que sua filha nascesse.Tendo em vista sua vida virtuosa de mãe e médica, e seu expressivo trabalho apostólico, foi beatificada pela Igreja e esperava-se o milagre de Deus, realizado por sua intercessão, para a canonização. Também Elizabete, no Brasil, estava disposta a dar a vida para não abortar sua filhinha em formação no seu ventre, mas suas três outras crianças ainda pequenas vinham-lhe à mente, preocupando-se em deixá-las órfãs.Momento cruciante foi quando, no leito do hospital, sua filhinha de sete anos, lhe telefona para dizer: "mamãe, o nenê já morreu?" - "Não, filhinha, o nenê está bem". Continua a filha: "Mamãe, ouvi a médica dizer para a vovó que se o nenê não morrer, quem vai morrer é a senhora". A palavra de sua inocente criatura veio mais uma vez cortar-lhe o coração, contudo, não se abalou sua fé e nem muito menos a convicção de que não deveria provocar a morte do bebê.Diante da semelhança dos casos de Elizabete e Giana, vendo a aflição e a fé inabalável daquela mãe francana, o Bispo dobra seus joelhos diante de Jesus Sacramentado, e pede a intervenção divina, por meio de Giana Beretta Mola. Apesar de toda a insistência e mesmo pressão por parte de médicos e outras pessoas, Elizabete permanece firme em seu propósito de não interromper a gravidez, confiando totalmente na bondade e no poder de Deus. Alcançou a graça.Contra todos os prognósticos da ciência, nasce perfeita a criança em tempo certo dos nove meses de gravidez e a mãe prossegue sua vida, sem nenhuma seqüela. Batizou a linda menininha com o nome de Giana, a testemunha viva do amor de Deus e da intercessão dos santos. Tal fato foi rigorosamente examinado pela medicina no Brasil e na Europa e, constatada a ausência de qualquer explicação científica, a Congregação das Causas dos Santos, em Roma, definiu a canonização da médica, da cidade de Lucca, celebrada, então, pelo Papa João Paulo II.A pequena Giana brasileira está hoje desenvolvida, expandindo saúde e alegria, como expressão eloqüente da vitória da vida contra a morte. O milagre existe. Creiam ou não. Não aceitar esta verdade seria uma agressão à inteligência humana, por causa da evidência dos fatos. Alguns detalhes só se explicam mesmo pela fé. É interessante recordar que a Dra. Giana Beretta Mola, motivada pelo seu irmão sacerdote, missionário no Brasil, tinha grande desejo de vir também ela para nosso País e exercer a medicina em favor dos mais necessitados. Para isso se preparou e estudou português por sete anos. O que não pode realizar em vida, o bondoso Pai do céu lhe está permitindo fazer após sua entrada na eternidade.Acrescente-se ainda o fato de ser Carlos, o marido de Elizabete, um convertido que deixou o mundo das drogas e também foi curado de doença considerada incurável, após fervorosas orações e súplicas ao bondoso Deus. Tudo isto significou para Carlos e Elizabete o compromisso de se transformarem em missionários da vida e do amor de Deus, indo pelo Brasil e pelo mundo, apresentando a veracidade dos fatos, comprovando que entre ciência e fé há uma relação estabelecida pelo Criador, em favor da dignidade da pessoa humana, criada à sua imagem e semelhança.Dom Gil Antônio Moreira é Bispo Diocesano de Jundiaí. E-mail: secretariabispo@diocesedejundiai.org.br
Recolha de António Ferreira

Alegria da Canção Nova com reconhecimento pontifício

Deus envia a comunidade para sua missão pública, afirma fundadorSÃO PAULO, sexta-feira, 31 de Outubro de 2008 (ZENIT.org).- «Nós estamos numa contagem regressiva para chegarmos ao dia do reconhecimento oficial da Canção Nova como associação internacional de fiéis de direito pontifício», afirma o fundador da comunidade, monsenhor Jonas Abib.
Neste dia 3 de Novembro, a Canção Nova recebe o reconhecimento pontifício em Roma. A Comunidade, que já era reconhecida no âmbito diocesano desde 1995, pela Diocese de Lorena (São Paulo, Brasil), passa a ser reconhecida em patamar mundial.
«Este ato comprova que a Santa Sé atesta a comunhão da Canção Nova com a Igreja e que vê que ela realiza a sua missão em comunhão com o Sucessor de Pedro e os sucessores dos apóstolos, os bispos», explica a comunidade, em seu site.
Em vídeo divulgado no portal da Canção Nova, monsenhor Abib confessa que este momento «é um ponto de chegada maravilhoso».
«Deus é sempre providente. Isso acontece justamente quando nós completamos 30 anos. Jesus deu 30 anos em uma vida simples como qualquer outro homem. Aos 30 anos, ele é baptizado no Espírito Santo, nas águas do Rio Jordão, e começa a sua missão.»
«Eu podia dizer: é isso que eu sinto, muito mais do que alegria, muito mais do que responsabilidade, eu sinto que Deus está enviando a Canção Nova agora para a sua missão pública», afirma.
Monsenhor Abib prossegue: «Deus fez tanto nesses 30 anos. Eu fico calculando: o que ele vai fazer agora, quando ele nos manda, no poder do Espírito, para a vida pública?»
«Agora não somente para uma diocese, não somente para o Brasil, mas para o mundo. Eu estou perguntando como Maria: como se fará isso? Como será isso? Estou com o coração alegre e à disposição do Senhor. E comigo, toda a Canção Nova», afirma o fundador.
A Canção Nova é uma Comunidade Católica que tem como objectivo principal a evangelização através dos meios de comunicação: TV, Rádio, Internet e também por meio dos produtos do departamento de audiovisual, nas produções e comércio de livros, CDs, vídeos, entre outros materiais, todos destinados à evangelização; explica o site da comunidade.
O Sistema Canção Nova é mantido pela Fundação João Paulo II - entidade sem fins lucrativos, que tem como fonte de recursos financeiros as doações dos associados ao Clube do Ouvinte.
A Rádio Canção Nova foi inaugurada em 1980. Empenha-se em levar aos ouvintes informações, cultura, educação e formação espiritual através de uma programação dinâmica e variada.
Em 1989, torna-se realidade no Brasil a TV Canção Nova, que conta com 5 produtoras instaladas nas cidades de Cachoeira Paulista, Aracaju, Rio de Janeiro e Brasília. A TV Canção Nova atinge todo o território nacional e ainda o continente americano, a Europa Ocidental, a África do Norte e o Oriente Médio, através do sistema de satélites e TVs a cabo.
O Portal Canção Nova – www.cancaonova.com –, que conta actualmente em média 5 milhões de acessos mensais, busca levar através da internet a Palavra de Deus a todas as pessoas do mundo.
Recolha de António Ferreira

DIA DOS FIÉIS DEFUNTOS: BENTO XVI CONVIDA A MEDITAR SOBRE ETERNIDADE - Uma reflexão diferente do Halloween

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 29 de Outubro de 2008 (ZENIT.org).- Bento XVI propôs meditar sobre a eternidade neste fim de semana, já que em 2 de Novembro se comemora o Dia dos Fiéis Defuntos.

Com sua proposta o Papa convidou a orientar a vida aos valores que não perecem, uma autêntica alternativa a muitas das festas de Halloween que acontecerão neste fim de semana.

Falando em esloveno, o pontífice explicou que «no próximo domingo, a Igreja convida a rezar pelos falecidos. Que sua lembrança nos leve a meditar sobre a eternidade, orientando nossa vida aos valores que não perecem».

No dia anterior, 1º de Novembro, a Igreja celebrará a solenidade de Todos os Santos. Esta festa, como todas as solenidades, começa na noite anterior. Por isso, a noite de 31 de Outubro se chama, em inglês, All hallow's eve (véspera de todos os santos). Mais tarde All hallow's eve abreviou-se para Halloween.

Mas, como as celebrações de um povo reflectem sua cultura e sua fé, Halloween deixou de ser uma festa cristã para converter-se em uma fantasia de bruxas e fantasmas.

Fonte:Zenit.org


Recolha de António Ferreira

O QUE É UM RETIRO ESPIRITUAL?

Sabe o que é um RETIRO ESPIRITUAL?
Já fez algum?
Não gostaria de fazer?
Aproveite o começo do ano lectivo para informar-se e marcar… AGORA…
não deixe para o fim do ano.

Os Retiros espirituais – nas suas diferentes modalidades – foram utilizados durante séculos pelos cristãos para melhorar a sua vida espiritual, e tornam-se agora particularmente necessários por estarmos imersos numa cultura caracterizada pela auto-suficiência e esquecimento de Deus.

Nesta página dá-se uma rápida explicação do que são e para que servem, com o fim de que muitas mais pessoas do que aquelas que até agora o fazem possam beneficiar deste esplêndido meio, tão prático e oportuno hoje em dia.

De que se trata?

Fazer uns dias de Retiro espiritual é uma maneira eficaz de se aproximar de Deus, uma boa oportunidade para se relacionar com Ele, com paz, com maior intensidade. Conhecê-l´O e conhecer-nos com a luz que Ele nos dá, de modo que esse conhecimento influa na nossa vida, melhorando-a, amando mais a Deus e ao próximo. Muitas vezes será o início de uma séria conversão.

Muitas vezes vamos pela vida como que a galope. Mais do que irmos nós próprios, trazem-nos e levam-nos as coisas, as situações, as circunstâncias. Sempre com pressa! Que estou a fazer com a minha vida? Para quem trabalho desta maneira?... Que o mundo se detenha por uns dias! Preciso de pensar!

Pois bem, em certo sentido um Retiro torna realidade esse "milagre".

A paz de uns dias de Retiro serve para pensar com calma no que é importante, e pôr um pouco de ordem nas ideias. Família, trabalho, vida cristã, amizades… Está cada coisa no seu sítio? Tenho de redimensionar algum aspecto da minha vida?

Solidão, sossego, silêncio, serenidade. Vida interior

Procurar a solidão é uma constante na história da espiritualidade, porque na solidão acontece com mais facilidade o encontro da alma com Deus.

"Começo sempre a rezar em silêncio, porque é no silêncio do coração que Deus fala. Deus é amigo do silêncio: necessitamos de escutar Deus porque o que importa não é o que nós Lhe dizemos mas sim o que Ele nos diz e nos transmite".
(Madre Teresa de Calcutá, "Caminho da sensatez").

Para ouvir a voz de Deus é necessário um ambiente apropriado. Um clima de silêncio, de recolhimento interior, que facilite o diálogo pessoal com Ele. Falar-Lhe e escutá-l´O. Isso é a oração. E, nesse ambiente, podemos perguntar-nos sobre o sentido da nossa vida, e perguntá-lo a Deus, que foi quem no-la deu.

Retiramo-nos alguns dias para um lugar solitário, para descobrir os valores do espírito e exercitá-los mais na nossa vida. Para aprofundar até chegar às raízes do que somos, da grandeza e dignidade de sermos e sabermo-nos filhos de Deus. Para meditar do nosso destino eterno.

Obstáculos e desculpas

Aparecerão constantemente obstáculos e desculpas "razoáveis" para atrasar ou não fazer um Retiro: "seria óptimo, reconheço-o, mas…", "não é que não queira fazê-lo, mas…". Sempre existirá algo urgente que nos impede de encontrar tempo para o que é importante. E uns dias de Retiro – procura fazê-lo todos os anos – são muito importantes para a tua vida. As maiores dificuldades são a preguiça, não querer rectificar e evitar enfrentar-se consigo próprio.
Pensa… Não sentes que à tua vida – tão cheia de certas coisas – lhe falta qualquer coisa? Queres mudar e não sabes como? Faz um Retiro.

Recolha de António Ferreira

BENTO XVI PÕE O MUNDO NAS MÃOS DE MARIA EM POMPEIA - Visita a cidade reconstruída das cinzas pelo beato Bartolo Longo

POMPEIA, domingo, 19 de Outubro de 2008 (ZENIT.org).- Bento XVI pôs neste domingo o mundo nas mãos de Maria, ao visitar o Santuário de Pompeia, no sul da Itália.

Um dos momentos culminantes da décima segunda viagem pastoral à Itália foi vivido quando, após ter celebrado a eucaristia na praça do Santuário, dirigiu a Súplica a Nossa Senhora do Rosário, escrita pelo beato Bartolo Longo, em 1883.

«Piedade hoje imploramos pelas nações desencaminhadas, por toda Europa, por todo o mundo, para que, arrependido, volte a teu Coração. Misericórdia para todos, Mãe de Misericórdia», diz a oração.

Com palavras do beato, o Papa se dirigiu a Maria, dizendo: «Se tu não quisesses ajudar-nos, porque somos filhos ingratos e não merecemos teu amparo, não saberíamos a quem nos dirigir».

Na continuação, como gesto de amor filial, ofereceu a Nossa Senhora uma Rosa de Ouro.

O Papa, que chegou de helicóptero desde o Vaticano, foi acolhido às dez horas da manhã no Santuário por cerca de 50 mil fiéis em festa pela terceira visita de um sucessor de Pedro.

Pompeia foi destruída pela lava e a chuva de cinzas em 24 de Agosto do ano 79 d.C., durante a erupção do Vesúvio.

A nova Pompeia se erigiu 1796 anos depois, respondendo à promessa efectuada em 1872 pelo advogado leigo Bartolo Longo, de construir uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosário.

O Santuário alberga uma imagem da Virgem à qual se atribuem centenas de milagres e curas.

Na homilia da celebração eucarística, o Papa evocou a figura do beato Longo, que, como São Paulo, havia perseguido a Igreja, quando era «um militante anti-clerical, que praticava inclusive o espiritismo e a superstição».

Um homem que mudou radicalmente porque encontrou o «verdadeiro rosto de Deus», transformando o deserto no qual vivia.

«Onde chega Deus, o deserto floresce! Também o beato Bartolo Longo, com sua conversão pessoal, deu testemunho desta força espiritual que transforma o homem interiormente e o faz capaz de fazer grandes coisas segundo o desígnio de Deus».

«Esta cidade por ele fundada é, portanto, uma demonstração histórica sobre como Deus transforma o mundo: enchendo de caridade o coração do homem», explicou.

«Aqui, em Pompeia, se compreende que o amor por Deus e o amor pelo próximo são inseparáveis», sublinhou.

«Aqui, aos pés de Maria, as famílias voltam a encontrar ou reforçam a alegria do amor que as mantém unidas».

O segredo de Pompeia, segundo o Papa, é o Rosário: «Esta oração nos leva, através de Maria, a Jesus».

«O Rosário é oração contemplativa, acessível a todos: grandes e pequenos, leigos e clérigos, cultos ou pouco instruídos».

«O Rosário é "arma" espiritual na luta contra o mal, contra a violência, pela paz nos corações, nas famílias, na sociedade e no mundo», assegurou.

Após a missa e o Angelus, o Papa almoçou com os bispos de Campânia (região italiana de Nápoles).

Depois visitou os restos de Bartolo Longo, e dirigiu, em torno às cinco da tarde, a oração do Rosário no Santuário, oferecendo uma meditação na qual propôs aos presentes, entre quem havia numerosos religiosos e religiosas, ser apóstolos do Rosário.

Posteriormente, subiu ao helicóptero para regressar a Roma quando o sol se punha na Cidade Eterna.

Fonte. zenit.org

Recolha de António Ferreira