Outro "Rei do aborto" convertido
MADRI, 13/11/2008 (ACI).- O jornal La Razón de Espanha deu a conhecer o caso de um novo "rei do aborto" convertido: Stojan Adasevic, que chegou a realizar 48 mil abortos em total e até 35 em um só dia, é atualmente o principal líder pró-vida da Sérvia, mas durante 26 anos foi o ginecologista abortista mais prestigioso da Belgrado comunista. O periódico espanhol assinala que Stojan "começou a ter pesadelos".
Ao relatar seu processo de conversão, explica o jornal, Adasevic "sonhava com um formoso campo, cheio de crianças e jovens que jogavam e riam, de quatro a 24 anos, mas que fugiam aterrados dele. Um homem vestido com um hábito branco e negro o olhava intensamente, em silêncio. Uma noite perguntou ao homem de negro e branco por seu nome. 'Meu nome é Tomás de Aquino', respondeu o homem do sonho. Adasevic, formado na escola comunista, nunca tinha ouvido falar do genial santo dominicano, não reconheceu o nome".
"'por que não me pergunta quem são estas ciranças? São os que matou com seus abortos', disse-lhe Tomas. Adasevic acordou, impressionado, e decidiu não praticar mais intervenções", prossegue. Nunca na Yugoslávia comunista um médico se negou. Reduziram seu salário na metade, não deixaram entrar em seu filho na universidade".
Cardeal Rylko: "cristãos devem libertar-se do complexo de inferioridade"
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 14 de novembro de 2008 (ZENIT.org).- "Para os cristãos, chegou o momento de libertar-se do falso complexo de inferioridade para com o chamado mundo leigo, para poderem ser valentes testemunhas de Cristo." O Cardeal analisou a situação atual das sociedades ocidentais, caracterizadas pela "ditadura do relativismo", e denunciou a aparição de um "novo anti-cristianismo" que "faz passar por politicamente correto atacar os cristãos, e em particular os católicos".
Hoje, advertiu, "quem quer viver e atuar segundo o Evangelho de Cristo deve pagar um preço, inclusive nas sumamente liberais sociedades ocidentais". "Está ganhando espaço a pretensão de criar um homem novo completamente desarraigado da tradição judaico-cristã, uma nova ordem mundial", acrescentou.
Crise financeira: crise moral e de confiança
Segundo Dom Crepaldi, de Justiça e Paz
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 14 de novembro de 2008 (ZENIT.org).- "A crise que o mundo atual está vivendo não é só financeira e, portanto, a solução não pode ser somente de caráter financeiro". Assim afirmou ontem Dom Giampaolo Crepaldi, secretário do Conselho Pontifício Justiça e Paz, em declarações à Rádio Vaticano.
Esta crise financeira, afirmou, "evidencia o que a doutrina social da Igreja afirma há muito tempo: quando um sistema econômico-financeiro entra em crise, nunca é por motivos econômicos ou financeiros, mas porque em sua origem houve uma ferida no sistema moral global". O secretário de Justiça e Paz explicou que neste momento é necessário um "equilíbrio" entre a falta de regulação dos mercados vivida nos últimos tempos e a tentação de dar muito peso ao Estado. "Não se teria chegado ao ponto em que estamos se tivéssemos tratado o mercado como um meio e não como um fim", acrescentou.
"Estamos em dívida com o Concílio Vaticano II"
Mais uma vez o Papa Bento XVI destacou a grande importância do Concílio Vaticano II. Falando aos participantes do Congresso "O Vaticano II no Pontificado de João Paulo II", sobre João Paulo II e o Concílio, organizado pela Pontifícia Faculdade Teológica São Boaventura – Seraphicum (www.zenit.org – 28 out 2008). Papa disse, entre outras coisas, que:
"Os documentos conciliares não perderam sua atualidade com o passar do tempo", mas ao contrário, "revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas instâncias da Igreja e da presente sociedade globalizada".
Disse o Papa que "todos nós somos verdadeiramente devedores deste extraordinário acontecimento eclesial", e lembrou que teve "a honra de participar como especialista". "Tornar acessível ao homem de hoje a salvação divina foi para o Papa [João XXIII] a razão fundamental da convocação do Concílio, e foi com esta perspectiva que os Padres trabalharam".
O Papa Bento XVI, falando do Papa João Paulo II, disse: "que naquele Concílio ofereceu uma contribuição pessoal significativa como Padre conciliar, da qual se converteu depois, por vontade divina, em executor primário durante os anos de seu pontificado".
Disse ainda que João Paulo II "acolheu praticamente em todos os seus documentos, e ainda mais em suas decisões e em seu comportamento como pontífice, as instâncias fundamentais do Concílio Ecumênico Vaticano II, do qual se converteu em intérprete qualificado e testemunha coerente". O Concílio, "brotou do coração de João XXIII, mas é mais exato dizer que em último termo, como todos os grandes acontecimentos da história da Igreja, brotou do coração de Deus, de sua vontade salvífica".
Autoridade vaticana rechaça energicamente proibição do "Christmas" em Oxford
ROMA, 04/11/2008 (ACI).- O Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Dom Gianfranco Ravasi, deplorou a decisão da prefeitura da cidade inglesa de Oxford de proibir a palavra "Christmas" (Natal) das celebrações de fim de ano, e descreveu a medida como "sintoma do ateísmo e indiferença religiosa que hoje se promove".
Por sua parte, Sabir Hussain Mirza, Chefe do Conselho Muçulmano de Oxford, expressou estar "muito zangado por isso. Os cristãos, muçulmanos e outras religiões esperamos todos a chegada do Natal" De maneira similar se expressou o rabino Eli Bracknell, quem indicou que "é importante manter o Natal tradicional britânico. Algo que afete a cultura tradicional e o Cristianismo no Reino Unido não é positivo para a identidade britânica".
A idéia de renomear o Natal como "Festival das luzes de inverno" proveio da organização "Oxford Inspire" (Oxford Inspira), que são os encarregados deste evento.
Bispo espanhol denuncia perseguição laicista e anti-cristã contra jovens
MADRI, 04/11/2008 (ACI).- O Bispo de Palêencia (Espanha), Dom José Ignacio Munilla, denunciou em uma recente carta pastoral a crescente secularização e a ideologia laicista atéia que persegue a cada jovem ao ponto de fazê-lo sentir "complexado e envergonhado de sua própria condição" de cristão. A respeito, o Bispo assinala que "sem chegar à perseguição física, em nossos dias existem formas muito sutis e eficazes de coagir a um jovem, de modo que na prática, se veja limitado seu direito à liberdade religiosa. A concepção secularizada da existência, unida à ideologia laicista, encontram um apoio decidido em quem administra as iniciativas culturais públicas, além de receber uma ampla difusão por parte da maioria dos mass mídia".
"Isto contribui –precisa– a que em nossa sociedade, a fé cristã chegue a ser percebida como contracultural".
Do mesmo modo, explica o Bispo de Palência, "dificilmente encontraremos uma perseguição mais desumana e mais eficaz, do que aquela que constrange ao açoitado, até fazer que se sinta complexado e envergonhado de sua própria condição. É normal que os imigrantes de outras religiões se sintam mais cômodos praticando sua religiosidade no Ocidente (de raízes cristãs!), que os próprios jovens católicos?"
Defesa da vida e liberdade religiosa em declaração final de Foro Católico-Muçulmano
VATICANO, 06/11/2008 (ACI).- Ao término do Foro Católico-Muçulmano que se realizou no Vaticano, os participantes emitiram uma declaração conjunta em que sublinharam, entre outros temas, a importância da defesa da vida por ser um dom de Deus para toda pessoa, a liberdade religiosa e a promoção dos valores morais comuns.
No texto se precisa que cristãos e muçulmanos consideram que "a vida humana é um dom muito precioso de Deus para toda pessoa, e deveria por isso ser preservada e honrada em todas suas fases". "Afirmamos que nenhuma religião nem seus seguidores devem ser excluídos da sociedade. Cada um deveria poder dar sua contribuição indispensável ao bem da sociedade, em particular ao serviço dos mais necessitados".
Católicos e muçulmanos, prosseguem, devem oferecer a seus próprios fiéis uma "sã educação nos valores morais e religiosos, civis e humanos e devem promover uma atenta informação sobre a religião do outro".
Também assinalam que "católicos e muçulmanos estão chamados a ser instrumentos de amor e harmonia entre crentes e para toda a humanidade, renunciando a qualquer opressão, violência agressiva e atos terroristas, em particular aqueles perpetrados em nome da religião, e a sustentar o princípio de justiça para todos".
Verástegui na Espanha: "Não existe nada maior do que proteger a vida"
MADRI, 07/11/2008 (ACI).- O ator mexicano Eduardo Verástegui, hoje convertido em líder pró-vida, chegou a Espanha para promocionar seu filme "Bella" que se estreará este fim de semana no país, e de Barcelona lembrou que "não há nada maior do que proteger a vida".
Conforme informa a agência EFE, Verástegui esclareceu que o filme – dirigido pelo mexicano Alejandro Monteverde- quer "tocar o coração de todos", e responde à sua intenção de produzir um cinema que "eleve, salve a dignidade dos latinos nos Estados Unidos". "É também um canto à vida e a respeitar os valores fundamentais que se estão perdendo, sobre tudo entre os jovens", indicou.
O filme, ganhador do Prêmio do público, no Festival de Cinema de Toronto de 2006, estreará-se na Espanha nesta sexta-feira com mais de 100 cópias. Nela, Verástegui interpreta a José, uma estrela de futebol a ponto de assinar um contrato milionário, cuja vida sofre um trágico giro, até que conhece a Nina, uma garçonete grávida que quer abortar.
Bento XVI: cuidai dos templos, que são expressão da Igreja viva
Ao comemorar a Dedicação da Basílica de São João de Latrão
CIDADE DO VATICANO, domingo, 9 de novembro de 2008 (ZENIT.org).- O Papa explicou hoje que é importante que a comunidade cuide do templo em que se reúne para rezar, na festa da Dedicação da Basílica de São João de Latrão, a primeira que se construiu após o Edito de Milão, em 313. "Deus quer edificar no mundo um templo espiritual, uma comunidade que o adore em espírito e verdade. Mas este fato nos recorda também a importância dos edifícios materiais, nos quais a comunidade se reúne para celebrar os louvores a Deus", acrescentou o Papa.
"Desta forma, honrando o edifício sagrado, pretende-se transmitir amor e veneração pela Igreja romana que, como afirma Santo Inácio de Antioquia, 'preside na caridade' da comunhão católica inteira", afirmou.
Por isso, acrescentou, "cada comunidade tem, portanto, o dever de guardar com cuidado os próprios edifícios sacros, que constituem um precioso patrimônio religioso e histórico".
Estudo vincula gravidez na adolescência a programa sexy de TV
CHICAGO (Reuters) - A exposição a determinadas formas de entretenimento é uma influência corruptora para as crianças e leva adolescentes que assistem a programas sensuais de TV a engravidar mais cedo e crianças que jogam videogames violentos a adotar comportamento agressivo, afirmaram pesquisadores do instituto de pesquisa RAND, após estudo de três anos de duração.
"Nossas constatações sugerem que a televisão pode desempenhar papel importante quanto à elevada incidência de gravidez entre adolescentes nos Estados Unidos", disse Anita Chandra, cientista do comportamento e diretora da pesquisa da RAND, uma organização sem fins lucrativos.
Imigrantes são um dom para nossas sociedades, afirma autoridade vaticana
VATICANO, 03/11/2008 (ACI).- O Secretário do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Emigrantes e Itinerantes, Dom Agostino Marchetto, precisou que "os emigrantes não são somente um problema, mas também um dom para nossas sociedades", em sua intervenção durante o segundo Foro Mundial sobre Emigração e Desenvolvimento, que se celebrou em Manila (Filipinas) de 27 a 30 de outubro; e dada a conhecer hoje.
Dom Marchetto assinalou além que "os governos deveriam seguir criando as condições para que a emigração nunca seja a única opção para que as pessoas encontrem um trabalho e vivam uma vida segura e digna. Deveriam criar-se maiores ocasiões de trabalho nos países de origem e se deveria evitar toda política de emigração que mine os fundamentos da sociedade, especialmente a família, que é seu núcleo básico. As possíveis vantagens da emigração desvanecem pelos problemas que surgem em particular nas famílias, expostas à desintegração".
Recolha de António Ferreira